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Conheça os moradores de Tubarão que caçam fantasmas pelo mundo

Rosa Maria Jaques e João Tocchetto concederam entrevista ao programa Do Avesso

Por Vitor Ávila 03/10/2024 - 13:49 Atualizado há quase um minuto
Foto: Vitor Avila/ 4oito
Foto: Vitor Avila/ 4oito

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Há mais de três décadas, Rosa Maria Jaques e João Tocchetto de Oliveira têm se destacado internacionalmente por suas investigações sobre fenômenos paranormais. Juntos, fundaram a AMIPSO (Associação de Pesquisa e Investigação Sobrenatural), onde desempenham um papel único: desmistificar o sobrenatural e combater fraudes, além de auxiliar pessoas a compreenderem fenômenos inexplicáveis. Rosa, que se define como vidente e telepata, combina sua sensibilidade com a experiência técnica de João, diretor de rádio, TV e cinema, criando uma parceria equilibrada entre espiritualidade e razão.

O casal concedeu entrevista ao Programa Do Avesso nesta quinta-feira: (matéria continua após o áudio)


Ao longo de sua trajetória, Rosa e João investigaram casos complexos que envolvem desde supostas manifestações espirituais até fenômenos que se provaram fraudes bem elaboradas. "Nosso objetivo é sempre a verdade", ressalta João. "Muitas vezes, o que as pessoas interpretam como paranormal tem explicações racionais, e nós estamos aqui para descobrir a realidade por trás do mistério." Essa abordagem investigativa já os levou a resolver casos que variam de casas "mal-assombradas" a manifestações que, na verdade, tinham causas psicológicas ou ambientais.

Um dos episódios mais desafiadores ocorreu no interior de Santa Catarina, onde uma família afirmava que objetos na casa se moviam sozinhos e que ouvia vozes durante a noite. Rosa, usando suas habilidades de telepatia, realizou uma sessão na residência e logo percebeu que algo estava fora do lugar, mas de forma inesperada. "As vozes não eram espíritos, mas sim uma combinação de ruídos naturais da casa e correntes de ar que faziam as portas rangerem", explica ela. João complementa: "Nossa análise revelou que o lugar estava com sérios problemas estruturais, que amplificavam os sons do vento", explicou

Contudo, nem sempre as investigações resultam em desmistificação. Há casos que desafiam até os céticos. Em um relato no Rio Grande do Sul, uma senhora de idade afirmava ver a figura de seu falecido marido andando pela casa. A princípio, Rosa suspeitou de uma condição psicológica, mas após semanas de estudos e observações, os investigadores capturaram imagens e sons que não puderam ser explicados cientificamente. "Esse é o tipo de caso que permanece sem resposta", confessa João. "Por mais que busquemos a razão, há coisas que simplesmente não conseguimos explicar."

Outro aspecto do trabalho de Rosa e João envolve combater fraudes que utilizam o sobrenatural como fachada. Eles já desmascararam supostos médiuns e "caçadores de fantasmas" que usavam truques para enganar pessoas vulneráveis. Em um caso notório, desmascararam uma mulher que fingia ter poderes mediúnicos para extorquir dinheiro de famílias enlutadas. "Esse é um dos lados mais tristes do nosso trabalho, muitas pessoas se aproveitam do sofrimento dos outros, e nosso papel é garantir que essas fraudes sejam expostas", ressaltou.

Ao longo dos anos, o trabalho da dupla conquistou o respeito de estudiosos e entusiastas do paranormal ao redor do mundo. Eles foram incluídos no prestigiado 'Ghost Hunter’s Hall of Fame', um reconhecimento raro e altamente cobiçado entre os investigadores paranormais.

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