Embora a queda de domingo na Praça Nereu Ramos, a Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) deve esperar a chegada do outono, marcada para 20 de março, para providenciar o corte das 11 árvores que restaram condenadas na área central. “São 11 que precisamos cortar e 13 aguardando poda”, confirma a presidente da Fundação de Meio Ambiente (Famcri), Anequesselem Fortunato.
Ocorre que aconselha-se o corte de árvores no outono e inverno, e não no verão e primavera. “É que esses períodos são de ninhos de pássaros em grande número ali”, explica. A presidente comenta, porém, que pode haver exceções. “Se alguma árvore representar um risco muito grave, faremos o corte antes”.
Das 11 árvores a serem cortadas, oito são exóticas e apresentam troncos com problemas, raízes que não se desenvolvem e folhas doentes. “Elas serão substituídas”, garante a presidente. A Famcri desenvolveu um estudo, entregue ao Ministério Público, no qual já aconselhava, há meses, o corte das árvores, sob pena de estragos e até riscos às pessoas. “O promotor aconselhou que a prefeitura faça um requerimento à Famcri solicitando o corte, é o que estamos fazendo”, revela.
Ontem mesmo a Famcri trabalhou em manutenção de árvores. “Em dias de vento ou chuva o risco aumenta, por isso orientamos às pessoas que evitem a praça nessas circunstâncias. Foi o caso domingo. Choveu muito e a árvore ficou mais pesada, forçando a queda”, avalia a presidente. A poda de outras árvores já está sendo feita.
As árvores que devem ser cortadas localizam-se na parte central da praça, dando sombra aos passeios, e não tão próximas a prédios.
O destino da árvore
A remoção da árvore que caiu no domingo foi bastante complicada. “Levou a tarde toda, fizemos duas viagens com caminhões cheios de galhos”. Os troncos ficaram no Horto Municipal à disposição, para doações. “E partes de galhos nós trituramos e usamos para adubar no plantio que fazemos”, refere.