Controle de pombos na fábrica da JBS está dentro do projetado

Temas levantados pelos moradores do bairro São Luiz, o mau cheiro e a alta incidência de pombos, decorrentes da fábrica da JBS, não encontram objeções por parte da Vigilância Sanitária de Criciúma. O setor de Meio Ambiente apontou que há um cronograma a ser cumprido pela JBS, aprovado pela vigilância, que deve normalizar o controle dos animais até o fim do ano.

Já em relação ao mau cheiro, provocado pelos odores emitidos pela fábrica, a vigilância não apresenta controle, pois a fiscalização é responsabilidade do Instituto de Meio Ambiente (IMA) do governo do Estado. O IMA foi procurado, mas a reportagem não obteve resposta.

Na avaliação de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura, os pombos podem apresentar problemas de saúde para os funcionários da JBS. O órgão iniciou conversas com a empresa para tratar do controle das doenças que podem ser transmitidas, em orientação especialmente aos empregados que fazem a limpeza. 

Essas doenças são desencadeadas através das fezes dos pombos e não pelo contato direto com o animal. Assim, o aumento dos animais, reclamado pela população, seriam mais prejudiciais para os funcionários e para a produção na fábrica.

De acordo com os técnicos, a principal maneira de evitar a incidência dos pombos é eliminar o acesso à alimentação: evitar a derrubada de grãos no transporte aos caminhões e instalar telas e fios de náilon para que os animais não cheguem até os locais em que possam haver grãos.

O CCZ também destaca que a população de pombos em Criciúma está controlada, principalmente em comparação com outros municípios. A Vigilância Sanitária concorda que no entorno da fábrica da JBS há uma alta incidência dos animais, mas que está acompanhando a situação de acordo com os relatórios mensais emitidos pela empresa.