Há mais de 50 anos trabalhando em conjunto com sócios e cooperados, a Cooperativa Agroindustrial Cooperja nasceu tendo o arroz como sua base, mas vem expandindo sua atuação para diversos setores. De lojas e indústrias à postos de combustíveis e supermercados, a Cooperja já conta com milhares de associados e segue em busca de expansão.
Confirma também - Cooperativismo em pauta na Som Maior
Em comemoração ao Dia do Cooperativismo, ocorrido em 4 de julho, a Som Maior segue realizando uma série de entrevistas especiais mostrando a atuação e a importância das Cooperativas para a vida das pessoas e, também, para a economia regional e nacional. Nesta segunda-feira, 6, foi a vez do presidente da Cooperja, Vanir Zanatta.
"A preocupação de quando chegamos na cooperativa era da manutenção dela, porque ela dependia somente do arroz e isso é um perigo porque nem todo ano o arroz é um bom negócio. Por isso pensamos logo em diversificar, começamos a abrir mais lojas agropecuárias onde se serve tudo que o agricultor precisa, supermercados e fomos para a área do crédito também", declarou Vanir.
Crescimento e perspectivas
Com cerca de dois mil associados e atuando tanto em Santa Catarina quanto no Rio Grande do Sul, a Cooperja segue tendo o arroz como sua prinicpal base - representando 70% do faturamento total. O faturamento anual da cooperativa já supera os R$ 500 milhões, mas a expectativa é de continuar crescendo.
"O planejamento existe e nós, da Cooperja, esperamos que em 2024, quando ela completar 55 anos, estejamos faturando R$ 1 bilhão junto com todos os negócios que ela tem e os novos que vão vir", pontuou o presidente.
Além dos quase 2 mil associados, a Cooperja também conta com 700 funcionários. Dentro de toda a estrutura da cooperativa, há também um núcleo dedicado às mulheres, que representam 10% de todos os associados. Um dos objetivos da cooperativa é, ao longo dos anos, ser ainda mais presente no âmbito familiar. "O nosso maior objetivo nisso é tentar se manter vivos e ajudando os associados que fundaram a cooperativa, sues netos e filhos. É algo que está passando de pai para filho", afirmou.
A evolução do cooperativismo
Com o passar dos tempos, o cooperativismo vai ganhando ainda mais força na econômia brasileira e, também, à população associada. De acordo com Vanir, todo o sistema vem evoluindo devido a uma série de aprimoramentos buscados pelas próprias cooperativas, algo que se reflete dentro das casas dos associados. "Tudo que oferecemos no cooperativismo é a confiaaça. Nosso cliente e associado precisa ter essa confiança em quem está lá dentro e naquilo que fazemos na cooperativa. Antigamente, eram só os pais que eram sócios das cooperativas", ressaltou.