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Copom deve manter Selic em 13,75%? Economista responde

André Nunes de Nunes atualiza o cenário econômico atual e opina sobre as probabilidades futuras

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 19/06/2023 - 18:02
Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

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A Acic (Associação Empresarial de Criciúma) completou 79 anos neste domingo (18). Em comemoração, realizaram nesta segunda-feira (19), uma palestra com o economista-chefe do Sicredi, André Nunes de Nunes. No programa 60 Minutos, o profissional atualizou o cenário econômico atual e opinou sobre as probabilidades futuras. Confira:

O que deve ser decidido na reunião desta semana do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa Selic?

A gente acredita que, na reunião desta semana, não vai ter nenhuma alteração, a Copom vai continuar com a taxa Selic em 13,75%. A expectativa é de que terá uma atenuação no discurso ou não e talvez abra espaço para que, na reunião de agosto, venha uma queda. Senão, apenas em setembro.

O que o Copom tem olhado e o Banco Central tem destacado na ata é uma desencorajem de expectativas. O mercado faz, semanalmente, previsões de como será a inflação nos próximos anos, e a inflação deve estar bem acima da meta atual.

Até onde vai a resiliência em micro, pequenas e médias empresas?

Vemos que esse segmentos já estão perto do limite. Em 2021, começou a aumentar a taxa de juros, que saíram de 2%, o Copom eleva de 2 a 13,75%, terminando de aumentar em outubro do ano passado. E a despesa financeira acaba tomando todo o resultado das empresas.

Esses são elementos que pesam na decisão do Copom. Ele vê que a inadimplência está subindo, que as concessões estão diminuindo e isso tem impacto em termos de atividade. Isso faz com que a atividade diminua a intensidade e trata os preços mais para baixo.

Quais os principais pontos que o setor produtivo deve se atentar?

Tem que estar ligada na desaceleração cíclica que estamos vivendo e diferenciar isso em uma crise ou recessão. A gente não acredita que vai ser nesse nível. Estamos vivendo um período de ajuste depois daquela tomada forte pós pandemia.

Depois dessa desaceleração cíclica, teremos um crescimento um pouco mais lento no final de 2023 e início de 2024. Mas, com algumas diferentes. Como uma inflação mais baixa, taxa de juros em queda e taxa de câmbio favorável. Depois, temos toda a possibilidade de ingressar em um ciclo de crescimento um pouco maior.

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