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Coronavírus e a antecipação do futuro

A pandemia chegou para mudar muitas coisas, entre elas, o comportamento de pessoas e empresas

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 20/04/2020 - 18:15 Atualizado em 20/04/2020 - 18:36
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A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) mudou comportamentos, alterou rotinas e até mesmo antecipou o que era previsto para acontecer em pouco tempo. Uma destas antecipações, cita o CEO da Inova Consulting, Luis Rasquilha, em entrevista ao programa 60 Minutos da rádio Som Maior, foi o uso ainda mais amplo da tecnologia. 

Entre os exemplos estão escolas usando o ensino online, empresas fazendo reuniões pro vídeo e até mesmo pessoas que passaram a utilizar aplicativos de celular para serviços bancários. “Em 2019 e 2020 seriam os anos para as empresas mudariam o comportamento, mas com a chegada do vírus todos precisam se tornar digitais. “Você começa a ver outras alternativas de solução que você não via antes. O coronavírus acelerou algumas coisas mas não mudou o que estava previsto”, enfatizou.

A empresa que tem Rasquilha como CEO tem matriz no Brasil e presença na Europa e EUA, e é considerada referência em consultoria e treinamento em Futuro, Tendências e Inovação. Através do conhecimento dos Cenários e das Tendências, são produzidos “insights” de inovação aplicáveis aos negócios. “Observamos diferentes pontos de vista, acadêmicas, profissionais, e quando encontramos pontos em comum em diferentes pontos do mundo, que não se conectam, que não tem uma ligação direta, talvez ali esteja uma tendência. Quando se fala em futuro, sempre se tem aquela sensação de vidente, bola de cristal, mas não é nada disso. É um trabalho permanente e muito abrangente de coleta de informações de conhecimento para conseguir traçar padrões de comportamentos futuros. Se olhar na história, o futuro se repete em fluxos históricos. Se olharmos para o passado encontramos também o que pode ser no futuro”, explicou.

Ele contou ainda que a geração atual presencia mais mudanças as anteriores. “Os nossos avós vivenciaram uma ou duas mudanças. Os nossos pais, cinco ou seis e nós, dez ou 15. O futuro não é uma caixa negra, um bicho estranho. Ele consegue nos dar pistas se tiver atento, focado, olhando para frente e não tanto para trás”, disse.

Rasquilha destacou ainda o que chamam de três níveis de lente para estudar o futuro. “Temos a lente das mega tendências que aponta para longo prazo, dez anos ou mais. Visões alargadas. A tendência comportamental, que é de dois a cinco anos e a tendência emergente de negócio de, 12 a 24 meses. Dependendo da linha temporal a gente pode ir de 12 a 24 meses que é o que está muito na ordem agora devido ao coronavírus”, finalizou.


 

Tags: coronavírus

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