A Secretaria de Saúde de Criciúma interrompeu a vacinação contra Covid-19. As mais de 5 mil doses encaminhadas pelo Governo Federal, via Estado, já foram aplicadas para imunizar profissionais de saúde e idosos com mais de 85 anos de idade. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Acélio Casagrande, apenas na próxima sexta-feira (19) o município deve receber informações sobre novos lotes. “Nos organizamos e imunizamos as pessoas e faixas etárias previstas pelo plano. A continuidade da vacinação depende agora do recebimento de novas doses, esperamos que venham logo”, explicou.
Ao todo, Criciúma recebeu 5.104 doses de vacina, sendo 3.294 da Coronavac e 1.810 da Astrazeneca. Foram imunizados 4.106 profissionais de saúde, 199 idosos de Instituições de Longa Permanência (ILPIs) e 23 pessoas institucionalizadas com deficiência. Das faixas etárias acima de 85 anos foram vacinados 570 idosos, sendo 409 com mais de 90 anos e 561 entre 85 e 89 anos de idade.
Cadastramento e cuidados necessários
Enquanto a Secretaria de Saúde aguarda mais doses para retomar a vacinação em outras faixas etárias previstas, a população deve continuar se cadastrando no site minhavacina.criciuma.sc.gov.br. O registro é necessário para garantir o chamamento de todos conforme suas regiões de residência. No site basta preencher os dados pessoais, colocar o número do cartão do SUS e apontar eventuais comorbidades. Ao finalizar, cada morador recebe um número de protocolo para confirmação.
Além disso, o setor de Vigilância em Saúde também destaca a importância da manutenção dos cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. “Higienizar as mãos, manter o distanciamento e usar máscara são cuidados imprescindíveis. A prevenção ainda é nossa maior arma contra a doença e cada um de nós deve fazer sua parte”, enfatizou o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco.
Aumento no número de positivados
O secretário Acélio Casagrande também alerta a população para a possibilidade de uma nova lotação nos hospitais, já que o número de contaminados pela Covid-19 vem crescendo na cidade, assim como em outras regiões do Estado. “O número de casos positivados com a doença está crescendo novamente e isto nos assusta. É possível que tenhamos uma nova onda grave de contaminações e isto pode provocar uma nova superlotação dos hospitais. Queremos que a população não relaxe os cuidados. A vacina ainda não chegou para todos e precisamos controlar ainda mais a disseminação da doença”, alertou Acélio.