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Covid-19: Em dois meses, casos aumentam cinco vezes em Criciúma

Redação 4oito coletou dados de outubro a dezembro

Por Beatriz Coan Criciúma, SC, 06/12/2020 - 10:11 Atualizado em 06/12/2020 - 12:07
Foto: Arquivo 4oito
Foto: Arquivo 4oito

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O número de casos de Covid-19 aumentou consideravelmente e tornou a situação de Criciúma crítica. Muito tem se falado a respeito do crescimento de pacientes positivados com coronavírus, da falta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e até mesmo de leitos clínicos. Novas medidas e restrições foram publicadas nos últimos dias. Algumas, má interpretadas, assustaram a população. É o caso do "toque de recolher", que incentiva os cidadãos a permanecerem em casa no período da meia-noite às 5h. Para tornar visível o crescimento espantoso dos casos, a redação 4oito foi atrás dos dados emitidos pela Prefeitura Municipal de Criciúma no período dos dias 5 de outubro à 5 de dezembro. E o comparativo é alarmante.

Casos ativos

Dentro do período de dois meses, a média de casos ativos em Criciúma saltou de 190 para 1.080. Número cinco vezes maior. No mês de outubro, a cidade se encontrava em uma queda de casos ativos. Até o dia 20 de outubro, quando alcançamos 134 casos ativos (o menor do período), a quantidade de casos estava em declínio. No dia 21, nove dias após o feriado de Nossa Senhora Aparecida, o número começou a aumentar. De lá para cá foram 5.924 casos a mais. No dia 17 de novembro, quinze dias após o feriado de finados, o município ultrapassou os mil casos ativos. 

Arte: Beatriz Coan/4oito

Óbitos

O número de vítimas de coronavírus também é assustador. Nos últimos 30 dias foram 31 óbitos registrados pela Prefeitura Municipal de Criciúma. Isso é, praticamente, um morador de Criciúma morrendo por dia em decorrência da Covid-19. De 2 de abril, quando aconteceu o primeiro óbito, até 8 de outubro no boletim epidemiológico constavam 105 falecimentos. O último boletim emitido, neste sábado (5), traz 143 óbitos (posteriormente a prefeitura comunicou mais uma baixa, subindo o número para 144). 

Arte: Beatriz Coan/4oito

No período do dia 26/10 à 31/10 pode-se observar uma estranha baixa, isso se deve a uma correção de informação por parte da Prefeitura em relação à origem da vítima.

Internados

O sistema de saúde de Criciúma está inchado. Na sexta-feira, 04, o Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (Simersul) e a Regional Médica da Zona Carbonífera e a Associação Catarinense dos Médicos (ACM) Regional Sul assinaram um manifesto de preocupação com um possível colapso do sistema de saúde. Em nota, as entidades reforçaram a necessidade de cooperação da população sobre os hábitos de higiene, do uso de máscara e da atenção aos grupos de risco. Em 05 de outubro, primeiro dia de coleta dos dados do gráfico à baixo, haviam 33 pacientes internados em clínica e 14 em UTI. No último boletim publicado pela prefeitura de Criciúma consta 99 internados em clínica e 67 na UTI. São três e quatro vezes mais pacientes, respectivamente, em cada categoria de internação no período de dois meses.

Arte: Beatriz Coan/4oito

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