Covid-19: Governador anuncia flexibilização aos municípios (AO VIVO)

Volta a se falar sobre as cores de cada região no mapa do Estado.

Vacinação é o assunto agora.

"É um equilíbrio local. O Governo do Estado faz as restrições, retirando as restrições cabe aos municípios ampliar ou não. Entendemos que com essas plataformas, localmente ou regionalmente poderão, se necessário for, fazer restrição para o transporte não voltar", emendou o presidente da FECAM.

"Temos municípios muito próximos um do outro, isso tem impacto no transporte. A partir da retirada das restrições, flexibilizando e fazendo com que haja a volta, o transporte é muito importante em um regramento sanitário, os municípios poderão automaticamente, atendendo regramentos sanitários, vendo que seus índices de contaminação não são prejudiciais, vendo que podem estar aptos às atividades. Temos situações como da Grande Florianópolis, com transporte metropolitano, que envolve diversos municípios. Na maioria temos o transporte local e rural, que também serão adequados", afirmou Saulo Sperotto.

Presidente da FECAM está falando agora, direto de Caçador.

O governador pede ao prefeito Saulo Sperotto, presidente da FECAM, sobre o que espera das reuniões que devem acontecer com os municípios para discussões setoriais sobre o transporte coletivo.

"A partir de hoje, esse tempo que temos para um novo decreto, alguns prefeitos estão se mobilizando, tem prefeitos no oeste com reunião marcada para tomada regionalizada de decisão", referiu Carlos Moisés.

Se existe sinalização de reunião com prefeitos sobre o transporte coletivo. Como vai funcionar na Grande Fpolis, por exemplo.

"Estamos ainda discutindo, vermelho, laranja, amarelo e uma cor menos agressiva como verde ou azul. As 16 regiões de saúde já existem, são essas regiões que estão sendo olhadas para serem mapeadas e tornadas com o diferencial de risco de cada um. Isso é bem claro, lei estadual de 2012 que criou as 16 regiões de saúde. O mapa sai com 16 regiões em cores conforme o risco sanitário", destacou o secretário André.

O mapa das 16 regiões por cores é o assunto agora.

"Não haverá liberação ampla e irrestrita. Não é compatível com os números que estão crescendo. Vamos ter medidas distintas em cada região do Estado", destacou o governador.

"O Estado faz uma norma geral e os municípios podem restringir", disse.

Volta o governador.

Segue a entrevista do governador Moisés com o secretário André Ribeiro e o procurador Alisson de Souza.

Em seguida, na Rádio Som Maior, repercussão completa dos anúncios feitos pelo governador Carlos Moisés.

"O papel do Estado é de orientar e monitorar agora. Caberá aos municípios, nas suas regiões, decidir sobre intervenções. Esse é um elemento importante. Essa transição para o compartilhamento transitório será gradual, pelo que o governador anunciou. As datas vão ocorrendo no decorrer do tempo, para que os prefeitos e suas regiões e também o próprio Coes, que a partir de agora emitirá protocolos sanitários afim de orientar a decisão de cada região", diz o procurador Alisson de Souza.

Procurador do Estado também participa.

Saiba mais sobre os anúncios feitos pelo governador.

"Está no decreto, 5 de julho, sobre os campeonatos e o esporte. A partir de 5 de julho, ou momentos anteriores, se começa uma deliberação conforme o cenário epidemiológico, se será possível ou não a partir daquela data ter uma intervenção diferente. Ou manutenção ou flexibilização. O que está se abrindo é uma data para deliberação", apontou André.

O secretário está falando da retomada das aulas no ensino superior. "Isso vai depender dos critérios de saúde pública", referiu.

Como funciona essa exceção para o ensino superior? No esporte, o Campeonato Catarinense será tratado à parte da Fesporte?

"O risco potencial regional vai de leve a alto baseado em cores. São quatro cores que foram decididas dessa forma. Obviamente que quando a gente coloca a cor no mapa, ela vai dizer o nível de risco daquela região e a ferramenta traz as sugestões de ações conforme o risco regional. É um mapa com cores diferentes que será de consulta pública", esclareceu o secretário André.

A ferramenta prevê a regionalização por cores?

"Se tivermos uma situação pontual em determinada empresa, com risco alto, qualquer movimento que não esteja de acordo com as normas, o governo segue exercendo autoridade sanitária. O que a gente não entende como adequado, hoje, uma normal geral, sem distinção. Nesse sentido o governo estabelecer normas para o município, é complicado. A produção de normas locais pode seguir as ações dos gestores municipais".

Segue falando o governador.

"Quando capilarizarmos as decisões, nossa possibilidade de fiscalização aumenta. Contamos com todos os prefeitos e secretários que estão interessados, de fato, em colher bons resultados que essa ação tem trazido. Isso agora, de forma regionalizada, a gente sempre fala que ninguém melhor para saber do controle local que a autoridade local".

Governador faz um aparte para falar da fiscalização das ações.

A ferramenta terá seus dados abertos para todos, informou o secretário.

"Essa matriz regional vai mostrar o desempenho como se estivéssemos apontando o risco e sugerindo soluções, o remédio, a dose desse remédio e as intervenções ficam a cargo do gestor municipal ou regionalizado".

"Com as ações do Estado, tivemos uma disseminação desigual da doença em SC. Por conta disso, as intervenções precisam ser compartilhadas".

Como vai funcionar a fiscalização do uso dessa ferramenta pelos municípios? Ela é pública? É a primeira pergunta ao secretário André, de Saúde.

"Temos que ter um olhar regionalizado. Não podemos olhar o Estado inteiro com uma canetada do governador. Temos indicativo de situação grave em algumas regiões, e nenhum caso em outras. Por isso é momento de inaugurar essa nova fase", observou.

Com ele, o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, e o procurador-geral do Estado, Alisson de Souza.

Começando agora a entrevista coletiva do governador Carlos Moisés.

Em seguida começa a entrevista coletiva, que segue com transmissão da Rádio Som Maior e do 4oito.

Governador Moisés fará agora a assinatura digital do decreto que repassa aos municípios deliberações sobre as providências resultantes da pandemia de Covid-19.

Conforme dados do fim da tarde de ontem, Santa Catarina está com 143 óbitos e mais de 9 mil casos de Covid-19.

"Em épocas de fake news, de disseminação em massa de notícias falsas, nada mais importante que o papel do jornalismo profissional", lembrou o governador, homenageando a imprensa catarinense.

Governador Moisés faz agora menção ao Dia da Imprensa.

Governador tomou a palavra, já que o prefeito Saulo Sperotto teve dificuldades técnicas na sua transmissão desde Caçador.

"Não adianta criar regras, protocolos, se o cidadão não cuidar da higiene, do distanciamento. Sabemos que 80% dos casos automaticamente serão apenas reflexo baixo na questão da saúde, mas 20% precisarão de intervenção na saúde", enumerou Sperotto.

"Sobre as restrições de hoje, com relação ao transporte, temos a educação regular e os eventos. Para nós é fundamental essas informações que o governo passa".

"Que o modelo possa ser adaptado localmente, mas sempre com a autoridade de Saúde. Nossos municípios pequenos não têm infraestrutura".

"O Governo do Estado é autoridade máxima. Se assim entender, que pode haver um colapso, pode ampliar o isolamento", destacou Sperotto.

Está no ar, também via 4oito, mais um debate do SC em Pauta, com a participação de Adelor Lessa, Marcelo Lula, Ananias Cipriano e Maria Helena. Confira:

"Muitos municípios catarinenses não tem ferramenta compatível e ágil para buscar essas informações", relatou o presidente da FECAM.

"A partir do decreto do Governo do Estado, liberando transportes, os municípios não podem tirar restrições da autoridade maior, mas poderão colocar mais restrições", lembra Sperotto.

A Rádio Som Maior e o 4oito estão transmitindo ao vivo os anúncios do governador Carlos Moisés.

Saulo Sperotto agradeceu ao governador pelo fornecimento de informações para a tomada de decisões pelos municípios.

Ao contrário do governador, Saulo Sperotto, que é prefeito de Caçador, está usando máscara na sua live.

Carlos Moisés anuncia o prefeito Sperotto.

Moisés anuncia Saulo Sperotto, presidente da FECAM.

"Antes de assinar o decreto de modo digital, quero passar a palavra ao prefeito Saulo".

"Fique em casa. Seguem valendo as recomendações. Saia apenas para atividades indispensáveis, o uso de máscaras é obrigatório, respeitando regras de isolamento. Dessa forma acreditamos que, como conseguimos vencer com a participação do cidadão que entendeu o recado do governo em 17 de março, quando no dia 15 identificamos o primeiro contágio comunitário, colhemos hoje o resultado do esforço de cada cidadão".

"As regras seguem valendo. Não é uma flexibilização, podemos até de acordo com os indicadores ter restrições mais intensas a partir de junho, julho, chegando o frio, conforme o comportamento do vírus em SC".

"Shows e eventos, cinemas, teatros, casas noturnas, parques temáticos, realização de eventos, shows, espetáculos com reunião de público suspensos até 5 de julho".

"Os esportes. Até 5 de julho suspenso o calendário da Fesporte e o acesso público a eventos privados. Restringe-se o calendário oficial da Fesporte e ao mesmo tempo as competições estariam autorizadas, o que não está autorizado é o acesso público. Não poderemos ter a presença de público a partir de 5 de julho nesses eventos".

"A partir de 6 de julho é possível a deliberação local e regional das aulas presenciais dos cursos superiores. O decreto suspende até 2 de agosto mas as aulas presenciais dos cursos superiores podem voltar em 6 de julho".

"Sem prejuízo do cumprimento do calendário letivo", acrescentou.

"Educação até 2 de agosto suspensas as aulas presenciais, nas unidades das redes pública e privada".

"A partir de 8 de junho o transporte municipal e intermunicipal de passageiros é liberado. Com os municípios apresentando critérios e condições seguras. Não é liberação automática em SC, isso será deliberado pelas regiões de saúde, assim determinadas pelo Coes".

"Vamos assinar o seguinte: suspenso até 2 de agosto o ingresso em SC de veículos de transporte interestadual de passageiros, veículos de fretamento para transporte de pessoas, excetuados casos expressamente autorizados".

"Temos municípios sem um caso sequer de Covid. São regiões nas quais intervenções mais drásticas de isolamento social e paralisação de atividades podem destoar daquelas regiões onde temos curva mais crescente, óbitos, casos confirmados. Nessas regiões o movimento será ao inverso. Em vez de falar de liberações, falaremos de intervenções, restringindo atividades ou permitindo que se aconteça atividades com regras seguras".

"Os municípios vão deliberar sobre atividades públicas em sua área territorial, independente de essas atividades serem de órgãos federais, estaduais ou municipais".

Carlos Moisés está falando. Assista no 4oito e ouça na Som Maior.

"As intervenções serão tomadas a partir de casos confirmados, óbitos confirmados, taxa de ocupação de leitos de UTI e taxa de transmissão, que nos dá ideia da velocidade da propagação do vírus e suas consequências".

"Como a doença evoluiu de forma distinta em diversas regiões, devíamos começar uma nova fase, com ações regionalizadas. Não significa que estamos colocando a responsabilidade nos prefeitos, as ações serão monitoradas pelo Governo, estaremos acompanhando e emitindo orientações. As intervenções serão tomadas por grupos de prefeituras e secretários, coincidindo com as regiões de saúde".

Governador vai assinar decreto que regionaliza as medidas.

"Inauguramos hoje uma nova fase dessa nossa guerra, que estamos vencendo".

"Não deixamos de manter a indústria funcionando. Em 11 de abril iniciamos as medidas de convívio seguro. Abertura gradual, retomada da atividade econômica, sempre com orientações técnicas e preservando vidas".

"Colhemos resultados positivos, um dos estados com a menor taxa de letalidade e com números que destoam de alguns estados", disse Moisés, sobre as ações tomadas em 17 de março.

Ele vai anunciar novidades sobre a forma como o governo lida com a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina.

Bom dia! Eu sou o jornalista Denis Luciano e o governador Carlos Moisés já está falando.