O problema da recusa de vacina A ou B contra a Covid-19 já chegou a Criciúma. De acordo com o secretário de Saúde do Município, Acélio Casagrande, já houveram registros de pessoas que não quiseram receber a primeira dose do imunizante de determinado laboratório, “exigindo” uma segunda opção.
“Isso está acontecendo, pessoas dizendo: Não quero vacinar com AstraZeneca, quero a Pfizer. Ou ainda: Não quero a Pfizer, quero outro. Isso tem acontecido e é muito ruim, porque as pessoas acabam perdendo a sua vez e sua hora”, pontuou o secretário.
Segundo Acélio, no entanto, o quantitativo de pessoas que não querem receber o imunizante de determinado laboratório ainda é pequeno em Criciúma. O secretário reforça a importância de se vacinar contra a Covid-19, independentemente do tipo de imunizante.
Atualmente, Santa Catarina trabalha com o uso de vacinas contra o coronavírus de três laboratórios diferentes: Coronavac / Butantan, AstraZeneca e Pfizer. Em Criciúma, conforme último boletim epidemiológico, 65.980 pessoas já receberam a primeira dose.
Um problema nacional
Não é só em Criciúma que as pessoas estão recusando receber determinada vacina contra a Covid-19. Em Santa Catarina, o problema também vem sendo registrado em outras cidades, como Balneário Camboriú.
A dificuldade da vacinação é um problema nacional, visto também em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, a grande maioria das recusas é referente ao recebimento da vacina AstraZeneca, por conta das reações registradas - comum em outros tipos de vacinas.