O Governo de Criciúma, por meio da Defesa Civil, Secretaria Municipal da Assistência Social e Habitação e Fundação Municipal de Esportes (FME), reunirá donativos para a população afetada pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira (29). As doações às famílias gaúchas poderão ser entregues no Ginásio Municipal de Esportes Irmão Walmir Antônio Orsi, no bairro Santa Bárbara, durante o sábado (4), das 8h às 20h, e no domingo (5), das 8h às 12h.
"Nosso espírito solidário, que carregamos conosco, é a generosidade. Em setembro do ano passado, Criciúma demonstrou toda essa generosidade, doando dezenas de toneladas de mantimentos para os nossos irmãos gaúchos. Agora, volto a fazer esse pedido. Cada doação fará grande diferença para as milhares de pessoas que necessitam nossa ajuda nesse momento difícil", ressaltou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
Segundo o diretor da Defesa Civil de Criciúma, Tadeu Vassoler, os mantimentos mais solicitados pelo Governo do Rio Grande do Sul são: água (5 litros), material de limpeza (vassouras, água sanitária, detergente, desinfetante, sabão em pó, rodo, sabão, cloro), higiene pessoal (sabonete, absorvente, shampoo, pasta de dente) e fraldas. "Estamos solidarizados com os nossos vizinhos gaúchos, que perderam tudo em função das chuvas. Por isso, qualquer ajuda é bem-vinda. Após esse momento, todas as doações serão levadas para o Rio Grande do Sul, onde serão distribuídas em prol dos nossos irmãos necessitados", explicou.
"Pedimos a colaboração de toda a população durante a ação. Pessoas fragilizadas se sentem mais fortes quando percebem que existem outras cuidando e olhando por elas. As milhares de famílias afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul contam com a nossa ajuda", afirmou a secretária municipal da Assistência Social e Habitação, Dalva Donadel.
Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira já causaram 32 mortes, sendo que 74 pessoas estão desaparecidas. Além disso, cerca de 24,2 mil pessoas estão fora de casa, sendo 7,1 mil em abrigos e 17 mil desalojadas. Diferente da enchente de 2023, que atingiram, principalmente, a região do Vale do Taquari, desta vez, os estragos causados pelas chuvas são percebidos em o território gaúcho.