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Mais de 50 toneladas de mantimentos foram arrecadadas para famílias gaúchas durante a campanha solidária realizada pelo Governo de Criciúma, por meio da Defesa Civil, e pela Equipe Multi-Institucional. Na última semana, mais de 80 cidades do Rio Grande do Sul foram atingidas por um ciclone extratropical, que desabrigou mais de 6,3 mil moradores. Diante da tragédia, doações foram concentradas no Ginásio Municipal Irmão Walmir Antônio Orsi, e seguirão para Porto Alegre (RS) nesta segunda-feira (11).
A estimativa é de que mais de 1 mil pessoas realizaram alguma doação até a manhã desta segunda-feira. Foram contabilizados cerca de nove toneladas de alimentos, 16 mil litros de água, 1.196 litros de leite, 14.232 itens de higiene pessoal, 2.708 materiais de limpeza, 27.070 unidades de fraldas, mais de 14.500 agasalhos, 840 pares de calçados, 1.304 roupas de cama e banho, 662 cobertores e 327 cestas básicas. As doações serão levadas em comboio para um Centro de Distribuição na capital gaúcha e, posteriormente, encaminhadas para as cidades afetadas pelo temporal na tarde desta segunda.
“Realizamos uma grande campanha para ajudar as famílias gaúchas que precisam de nós. Cada doação, por menor que seja, fará uma grande diferença. Gratidão a todos os criciumenses que abraçaram essa causa”, contou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes, os itens mais solicitados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul foram fraldas, roupas de cama, roupas íntimas e papel higiênico. “A população criciumense colaborou muito para o sucesso dessa campanha. Sabemos que quem tem fome e frio não pode esperar e, por isso, felizmente, conseguimos juntar uma boa quantia de doações em pouco tempo. Nosso estado já foi muito beneficiando em situações como essa, então, esse é o momento de retribuir toda a solidariedade”, pontuou.
“Tivemos grande apoio da Equipe Multi-Institucional, incluindo o Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros e Cruz Vermelha, de Ongs da região e famílias, que se dispuseram a auxiliar na organização e triagem das doações. Sabemos que não vamos resolver totalmente a situação dos desabrigados no Rio Grande do Sul, mas podemos, pelo menos, estender a mão e ajudar com os recursos que temos ao nosso alcance”, ressaltou o secretário municipal da Assistência Social e Habitação, Bruno Ferreira.
