O dinheiro que sobra de uma obra da Criciúma Construções não pode ser utilizado em outra, assim, muitas famílias acabaram perdendo tudo o que haviam investido, mas, existe uma opção para recuperar parte dos valores. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, o promotor da 7ª Promotoria de Justiça, Diógenes Viana Alves falou sobre o caso. De acordo com ele, ainda não existe expectativa para continuar com a recuperação judicial.
“Nós temos 25 ações civis públicas em andamento, uma com decisão favorável. Mesmo quem aderiu as associações, teve algum prejuízo”, contou. Essa é uma alternativa para reaver parte dos investimentos. “Propícia para aqueles que não conseguiram de nenhum modo e que ainda somaram prejuízos, que possam ser ressarcidos. Agora aguardamos as decisões no âmbito do Tribunal de Justiça”, afirmou.
O dinheiro que sobrar das construções poderá ser utilizado para ressarcir consumidores que vencerem as ações individuais, ressaltou o promotor. “É iniciativa do Ministério Público. Haviam outros pedidos, mas foram solvidos em meio a recuperação judicial, relatamos dano moral e material aos consumidores lesados”, garantiu.
Confira a entrevista na íntegra: