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Criciúma e Içara: mais de 1,3 mil empregos

Resultado foi comemorado. Porém, as demissões de dezembro fizeram o saldo terminar abaixo do esperado

Por Bruna Borges Criciúma, SC, 24/01/2019 - 08:17
Arquivo / A Tribuna
Arquivo / A Tribuna

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O Ministério da Economia divulgou ontem o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2018. Na Região Carbonífera, levando em consideração os dois municípios com mais de 30 mil habitantes, Criciúma e Içara tiveram saldos positivos, ou seja, registraram mais admissões do que demissões no último ano. Juntas, as duas cidades somam 1.393 empregos a mais com carteira assinada. 

Criciúma lidera a pesquisa, com saldo positivo de 1.080 postos de trabalho formais. Esse número é o resultado da conta de 29.771 admissões diminuindo 28.691 demissões na cidade. Já em Içara o saldo foi de 313 empregos, com 7.256 admissões contra 6.943 demissões. 

Abaixo da expectativa

Apesar de ter sido positivo, esse não era o número esperado no acumulado do ano em Criciúma. Em dezembro de 2018, o prefeito Clésio Salvaro afirmou que a meta do Município era fechar o ano com saldo de 2 mil novos empregos gerados. Os dois grandes motivos para a projeção eram a inauguração da maternidade do Hospital Materno Infantil Santa Catarina e do Fort Atacadista.

Prefeito Salvaro esperava mais / Foto: Erik Behenck / Arquivo / 4oito

Até novembro, Criciúma apresentava um saldo positivo de 1.550 novos postos de trabalho, porém, no relatório divulgado ontem, relativo a dezembro, o resultado foi negativo. O total de demissões foi maior que o de admissões no último mês de 2018, concluindo por 469 empregos a menos. Foi esse dado que fez diminuir para 1.080 o acumulado do ano. 

Ainda assim, o número foi comemorado pela Administração Municipal, já que nos anos anteriores a geração de empregos havia se estabelecido em números negativos. Criciúma ficou na sétima posição entre os municípios com mais de 30 mil habitantes. “Houve um avanço e uma perspectiva de melhora, que estimulou os números positivos, resultando em novos empregos e renda às pessoas”, afirma o coordenador da Casa do Empreendedor, Agenor Brunel.

Resultados da AMREC

Outras cidades da Região Carbonífera também comemoraram o saldo positivo do Caged em 2018. Foi o caso de Orleans, que apresentou uma variação de 305 empregos formais a mais, seguido por Urussanga, com 199, Lauro Müller, com 132, Cocal do Sul, com 131 e Siderópolis com 28. 

Quatro municípios, porém, ainda fecharam o ano com queda nas contratações. O pior acumulado foi observado em Forquilhinha, com 157 vagas de trabalho a menos, depois Nova Veneza, com -147, Morro da Fumaça, com -135 e Treviso com -28. O Balneário Rincão ainda não tem os dados contabilizados. 

Segundo o coordenador do Movimento Econômico da AMREC, Ailson Piva, o resultado foi positivo para a região. “Na AMREC o melhor desempenho foi Criciúma, por ser o maior município, mas os demais também tiveram bons índices de emprego. Isso reflete o crescimento da economia que viemos observando”, afirma Piva. 

Ano promissor

Ele comenta, ainda, que este ano deve ser ainda melhor tanto para a região quanto para o estado. “As expectativas são as maiores possíveis. No ano passado já crescemos bem nos três primeiros meses, depois tivemos uma retração e voltamos a crescer nos últimos dois meses do ano. A expectativa, agora, é de mais crescimento”, enfatiza Piva. 

Setor de serviços lidera em SC

Com relação a Santa Catarina, o saldo de 2018 também foi positivo, com 41.718 postos de trabalho a mais. O setor de serviços foi o que mais se destacou no ano passado, com 26.287 novos empregos. Já os setores que apresentaram resultado negativo foram o da Agropecuária (-976) e Administração Pública (-564). 

Já levando em consideração apenas o mês de dezembro foi o comércio que se destacou no estado, sendo responsável pela criação de 3135 novos empregos com carteira assinada. No contraponto está a indústria de transformação, que no último mês resultou em menos 15.816 vagas. 

“O comércio, quando tem bom andamento da economia, acaba contratando, porque o comércio não fica com mão de obra disponível, por isso ele apresenta esse bom número já de imediato. Já a indústria demora um pouco mais para reagir em tempos de crise. A expectativa é de que agora em 2019 a indústria volte a contratar mais”, pontua Piva. 

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