Criciúma gasta até R$ 30 mil com semáforos

Em meio à demora na entrega das lombadas eletrônicas, dos radares e OCR (Optical Character Recognition) em Criciúma, qual é a atual situação dos semáforos? Os ventos registrados no último sábado deixaram um deles retorcido próximo ao viaduto do Bairro Presidente Vargas, no limite com Içara. Há informações de que o problema teria acontecido também em equipamentos do Pinheirinho e Rio Maina. Conforme a Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, o monitoramento é contínuo.

“O gasto mensal com a manutenção de semáforos varia entre R$ 20 mil e R$ 30 mil por mês, isso para a troca de LED, fios e outras questões. Cada vez que cai um raio e queima um controlador de semáforo, o valor para mudar a peça é entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, basta uma trovoada para queimar, é uma situação bastante comum. Nesse último fim de semana que teve chuva, queimou um equipamento, ali próximo ao Bico de Pão”, explica o diretor da DTT, Gustavo Medeiros.

Em Criciúma, existem 76 semáforos e 52 controladores de semáforos, instalados nos principais cruzamentos da cidade. De acordo com o diretor da DTT, antes da colocação ou retirada de algum deles, é preciso que seja feito um levantamento sobre a necessidade do sistema no local. “A gente pode colocar novos semáforos após alguns estudos serem realizados, para identificar se é necessário esse tipo de equipamento em determinado cruzamento. O mesmo vale para a retirada ou a substituição de equipamentos antigos”, completa.

A manutenção é barata e realizada periodicamente, para que os sistemas mantenham o controle adequado. Em alguns pontos da cidade, principalmente na Avenida Centenário, eles ficam intermitentes entre as 0h e 6h, para evitar assaltos. “Os técnicos realizam vistoria nas máquinas a cada três dias, para verificar se tudo está funcionando de maneira adequada. Esses equipamentos possuem todo um sistema, com a placa de transmissão para controlar os semáforos, é um tipo de computador, conta Medeiros.