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O Criciúma está com 9.345 sócios. O número foi confirmado na manhã desta quarta-feira (9) pelo vice-presidente de Finanças do clube, Vilmar Guedes, em entrevista ao Programa Adelor Lessa na Rádio Som Maior. "É um número gigante. E hoje iniciamos a captação na Unesc. Rumo ao ingresso mais barato do Brasil. Teremos uma comitiva do Criciúma Esporte Clube, que será recepcionada pela reitora Luciane Ceretta, o nosso mascote Tigrão estará lá conosco, alguns componentes da Os Tigres, da Guerrilha Jovem, dirigentes, diretores, vamos percorrer os corredores da Unesc", contou.
Guedes reforçou que, com a captação na Unesc surtindo efeito, será possível ultrapassar os 10 mil associados. "O clube está colocando um módulo para captar sócios com plantões que funcionarão em três horários. O objetivo é alcançar mil sócios na Unesc o que nos daria mais de 10 mil sócios. É a nossa meta", destacou.
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A arrecadação com os sócios representa um diferencial tão grande para o caixa do clube que quase equivale à cota de TV à qual o clube tem direito por participar da Série B do Campeonato Brasileiro. "É um valor importante a cota da Série B, os valores arrecadados, a contribuição do sócio torcedor representa 75%, hoje, da verba da cota da TV", confirmou.
O Criciúma começa a receber os valores de TV da Série B a partir de abril. "A partir de abril, será fracionada em seis ou sete vezes", destacou. Os recursos já garantidos na Copa do Brasil (R$ 1,3 milhão pela passagem contra o Nova Iguaçu, na primeira fase) já começaram a entrar no caixa. "Já, já entrou. Fizemos o pagamento ontem dos salários de todos os atletas e comissão técnica receberam", contou.
Copa do Brasil
O clube está na expectativa do anúncio da data e horário do jogo contra o Goiás pela segunda fase da Copa do Brasil. A partida deverá ocorrer na próxima semana no estádio da Serrinha, em Goiânia. O clube terá torcida. Um ônibus será franqueado pelo Criciúma aos sócios em dia.
"Nós contratamos um ônibus leito, são 43 lugares, sempre pensando na contrapartida. O torcedor do Criciúma não nos abandonou. Estamos em um hiato, há mais de 90 dias sem futebol, e todo dia verificamos no caixa do clube, tem os pagamentos, é algo que nos emociona muito, e o clube pensa numa contrapartida", referiu Guedes. "O ideal seria ter condição de levar quatro, cinco ônibus, mas o custo é alto, então é um aceno, são 30 horas de viagem. Já tem uma perspectiva, temos elencadas as pessoas que irão viajar, tem que levar um kit de higiene pessoal, tem que fazer um pit stop na viagem, o ônibus é bem confortável e vamos levar essa energia para a Serrinha", completou.
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Ouça a entrevista do dirigente do Criciúma no podcast:
