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Daniel Borba: o amor pela gastronomia e o empreendedorismo

Empresário vem ajudando restaurantes a abrirem suas portas há anos, fazendo isso de dentro da cozinha

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 15/06/2020 - 15:15 Atualizado em 15/06/2020 - 15:16
Foto: Luana Mazzuchello / 4oito
Foto: Luana Mazzuchello / 4oito

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Formado em gastronomia, Daniel Borba juntou a sua paixão pela culinária juntamente com o gosto e aptidão pelo empreendedorismo. Há anos o profissional vem ajudando restaurantes a crescer e, também, a abrir as portas por definitivo. Daniel marcou presença no 60 minutos desta segunda-feira, 15, contando a sua trajetória no mundo empresarial gastronômico.

“Um profissional formado em gastronomia não só cozinha, digamos que é 25% da profissão é cozinhar. Durante esses 15 anos de profissão, por 10 eu praticamente só cozinhei, e nos últimos 5 anos descobri algo que gosto muito de fazer, e sei fazer muito bem: empreender”, pontuou o profissional.

Desde o início da faculdade, Daniel gostava de trabalhar para restaurantes que estavam abrindo. “Nunca gostei de pegar um restaurante já aberto”, disse. Esse perfil o ajudou a formar suas características profissionais. Daniel pegava o desafio de trabalhar em um restaurante em seu início e, dali, ajudava a definir cardápio, colocação de cozinha e equipamentos. “Fui montando o meu caráter”, ressaltou.

Com esse espírito empreendedor, seu nome foi começando a fazer sucesso na região. Após uma longa experiência com a culinária japonesa, a qual surgiu ainda na faculdade, o empresário decidiu abrir o Tei Gi, um sushi bar em Criciúma. Enquanto trabalhava com essa área da culinária, pesquisava também novidades do mercado gastronômico e buscava futuros para a região. Então, com a ajuda de um doutor, abriu a Steakhouse Du Doutô - uma casa de carnes que, na época, era pura novidade na região. 

As conquistas da profissão, no entanto, vieram após muito trabalho. “Tenho como empresário praticamente 10 anos de história, e nisso foram sete anos de muito trabalho praticamente 14, 16, as vezes 18 horas por dia. “Sempre procurei estudar a parte de chef, mas conciliar com o lado empreendedor. No começo não foi fácil nem na empresa e nem em casa, trabalhar em restaurante é uma vida complicada”, disse. 

Os restaurantes em tempos de pandemia 

Daniel estava com planos de mudança antes da pandemia de Covid-19. O profissional já havia vendido os seus dois empreendimentos, e estava praticamente de malas prontas para se mudar aos Estados Unidos - até que a pandemia chegou e os planos tiveram que mudar. Em casa, no Brasil, ele decidiu ler e estudar ainda mais, e abriu um novo empreendimento - desta vez focado em pizzas.

“Decidi fazer uma pizza, é diferente porque tem muito no mercado, e ela é um produto de fácil aceitação. Então fiz uma pizza em um formato diferente e decidi focar no mercado. Na primeira semana coloquei como meta vender de R$ 500 a R$ 800 por semana. Superamos isso e decidimos dar segmento. Hoje completa 40 dias que estamos fazendo pizza, as pessoas nos procuram via WhatsApp e Instagram e buscam aqui em casa”, disse. 

A vinda da pandemia trouxe grandes dificuldades para os segmentos gastronômicos. Os que ainda não trabalhavam com delivery tiveram que se adaptar, e os que já trabalhavam agora possuem um novo concorrente. Daniel afirma que há algumas tendências que, após o término desta crise econômica e de saúde, deve perdurar entre os restaurantes. 

“Cozinha de vidro, processo de entrega mais rápido, agilidade por aplicativo. É o momento de menos é mais, quanto menos funcionários e menos produtos tivermos, maior será a chance de lucrar”, declarou.

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