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A crise econômica ocasionada pela paralisão das atividades no comércio durante a pandemia do novo coronavírus tem obrigado os empreendedores a se reinvetarem. Em Nova Veneza, o exemplo vem da Di Piero, especializada em moda masculina que começou a venda de máscaras logo quando elas se tornaram um item importante na proteção contra o vírus.
"Ficamos 15 dias parados, fechamos a loja, fábrica em baixa e então começamos a produzir máscaras. Vendemos para muitos CNPJ fortes da cidade, para o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Vendemos para 20 prefeituras, do oeste e meio-oeste", comentou o empresário Fábio Spillere, o Fabão.
A linha que leve o nome Masker vendeu mais de 500 mil unidades durante o período. "Temos grandes confecções de grande porte na nossa região que produzem muito mais que a gente mas encontramos nosso tamanho. Tinha gente realizando pedidos de 1 milhão de máscaras, não era nossa alçada. Focamos no nosso tamanho", explicou.
Agora as máscaras abrirão espaço para a chegada de tapetes sanitizantes, produto que já está patenteado. A coleção de roupas de inverno também já estão tomando as lojas de Criciúma e Nova Veneza. "O tapate higieniza os pés para entrar nos ambientes, em casa, no escritório, na loja", adiantou Fabão.
Os tapetes já são vendidos em Santa Catarina e Rio Grande do sul. "Tem canais de venda online, telemarketing mas o porta a porta também acontece", comentou. Quem ficou sem emprego durante a pandemia está aproveitando para ganhar uma renda. "Pessoal busca o tapete e a gente paga uma boa comissão. Tem gente que tirou R$ 800 de comissão em um dia, coisa que demorava meio mês para conseguir", confidenciou.
