O uso dos cigarros eletrônicos, também conhecido por vapes, vem se popularizando principalmente por jovens e adolescentes. Famosos tanto quanto os cigarros comuns, sua comercialização, importação e, até mesmo, a divulgação de propagandas é proibida no Brasil desde 2009. Nesta sexta-feira (2), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) determinou que 32 empresas suspendam a venda do produto em até 48h. Caso contrário, receberão multas diárias de R$ 5 mil.
Criado com a intenção de ajudar pessoas a pararem com o tabagismo, o vape acaba sendo mais perigoso que o próprio cigarro convencional. De acordo com o Ministério da Saúde, além de aumentar o risco de infarto, também contém mais de duas mil substâncias cancerígenas conhecidas em sua composição.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Senacon reconheceu que, 13 anos depois, a oferta e a demanda por cigarros eletrônicos aumentaram, apesar de hoje haver informações concretas sobre os possíveis efeitos à saúde do uso desses dispositivos. E que, embora os Procons estaduais e municipais atuem regularmente para apreender carregamentos e processar os responsáveis pela venda ilegal de produtos é preciso tomar medidas urgentes para resolver o problema.
Além de não terem sucesso em ajudar a parar de fumar, os cigarros eletrônicos são viciantes para jovens e adolescentes que acabam desenvolvendo dependência e vício em nicotina. O tabagismo leva ao desenvolvimento de outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlceras gastrointestinais, impotência, infertilidade masculina e feminina, osteoporose, catarata, entre outros.