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De home office à redução da jornada: Os reflexos da pandemia na rotina de trabalho

Empresas e funcionários precisaram se adequar ao distanciamento social e lockdown

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 01/09/2022 - 17:04 Atualizado em 01/09/2022 - 17:32
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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Passados mais de dois anos do início da pandemia, os reflexos dela já são visíveis em diversas áreas da sociedade. O mercado de trabalho pode ser considerado um dos mais afetados, já que teve que se adaptar ao home office, redução de jornadas, trabalho remoto e outras condições de adequação ao distanciamento social e lockdown.

Para o jornalista Filipe Speck, muitas dessas mudanças vieram para ficar. No caso do home office, característica mais comum do mercado de trabalho durante a pandemia, ele acredita que vai haver um equilíbrio. As pessoas já começaram a ir menos até o escritório e as empresas já estabelecem uma rotina de três dias, em média, de trabalho presencial.

“O que vai direcionar isso, no mundo que agente vive hoje, são dados. Se as empresas grandes virem que isso dá retorno, e tudo indica que sim, isso vai se manter”, pontuou Speck. “O caminho natural passa pela satisfação das pessoas de querer ficar em casa, mas as empresas que são espertas, olham para os dados e veem produtividade, provavelmente vão ver que isso é um caminho normal, pesquisas já mostram isso”, completou.

A pandemia facilitou as coisas?

Apesar da praticidade que o remoto parece trazer, não significa que se tornou mais fácil trabalhar. Para o cliente, a maioria dos serviços está mais funcional. Já para o empregador, lojista ou negociante, o trabalho triplicou. O restaurante que só servia no local, por exemplo, precisou se adaptar ao delivery.

“Não ache que o digital vai te dar menos trabalho, muito pelo contrário! Ele vai te dar muito mais possibilidades. Para quem está no mercado e quer fazer mais coisas, quer ganhar mais, necessariamente vai trabalhar mais, porque vai ter mais oportunidade”, ressaltou o jornalista.

Saúde mental global piorou na pandemia

Outro fato que alarmou a sociedade, foi o aumento de casos de problemas mentais causados na pandemia do coronavírus. As consequências psicológicas causaram, inclusive, mortes prematuras que não foram, apenas, em decorrência do Covid-19.

“Uma pesquisa, que saiu hoje, mostra que a expectativa de vida nos Estado Unidos caiu um ou dois anos nos últimos dois anos e isso é maluco, porque não está relacionado diretamente com a covid, mas também com casos de overdose, por exemplo. E isso era uma coisa que a gente pensa que não vai se manter com o tempo, mas a pandemia acaba e isso se mantém…”, destacou Speck.

Além destes, muitos outros fatores não eram esperados antes de a pandemia começar. A velocidade com que as coisas aconteceram, por exemplo, ou como a tecnologia evoluiu rapidamente. Algumas coisas pareciam distantes em 2019, mas se tornaram extremamente próximas hoje.

“A gente não imaginava que era possível, por exemplo, acontecer uma guerra. A gente acha que, quando entramos em uma crise, o caminho natural é sair dessa crise, ou que o novo normal seja um restabelecimento. A gente não esperava que houvesse a construção de outros normais e não apenas um novo normal que nós estávamos esperando”, concluiu o jornalista.

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