A fase era positiva, teve vantagem no placar mas, no fim das contas, o Criciúma tomou 3 a 1 do Brusque em pleno estádio Heriberto Hülse. O resultado revoltou o torcedor e expôs muitas dificuldades do time contra um rival direto da Série C do Campeonato Brasileiro que vem aí, a partir de maio. Mas essa prévia, pelo Catarinense, colocou o Tigre diante de um Brusque líder do Estadual, agora com 16 pontos, e amplamente superior técnica e taticamente nas quatro linhas.
Os jogadores avaliam
"Tem que xingar, está certa a torcida, temos que nos ligar", afirmou o volante Adenílson. "É isso aí, vaia, e eles estão certos", completou o atacante Taylon. "Engraçado que contra o Criciúma é sempre critério do árbitro, o zagueiro com braço aberto, a bola bate e não é pênalti", reclamou o volante Foguinho. "Dois erros principais geraram os gols do Brusque. Mas vamos buscar a classificação no próximo jogo em casa", emendou Foguinho.
Para Léo Ceará "o Criciúma fez a sua parte, faltou pegada no começo do segundo tempo, o time estava muito bem, o que faltou foi pegada". Para Carlos César, autor do gol do Tigre, "a gente tem que esquecer a obrigação de ganhar e falar em compromisso com a vitória. Estivemos muito desorganizados no segundo tempo", reclamou. "O lance do pênalti foi decisivo, a bola bate na mão do zagueiro, a gente só questiona porque contra a gente acontece lance igual e é pênalti", analisou o jogador. "A gente não esconde o segundo tempo que fizemos mas novamente um lance decisivo, temos que questionar a arbitragem com sabedoria, chega aqui e não pode mais acontecer isso, a gente é prejudicado", refletiu Carlos César.
O jogo
O Criciúma ainda conseguiu abrir vantagem, com Carlos César cobrando falta aos 35 minutos do primeiro tempo. O Brusque buscou a virada no segundo tempo com gols de Edu, aos 5, Marco Antônio aos 19 e Edu, aos 39 minutos.
Com o resultado, o Tigre estacionou nos 9 pontos, em sexto lugar. O próximo compromisso tricolor será no domingo que vem, em casa, contra o Figueirense.
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