Depois de um pinguim ser encontrado em Criciúma, foi a vez de uma grande tartaruga ser fotografada no Balneário Rincão. De acordo com o biólogo do Museu de Zoologia da Unesc, Rodrigo de Freitas, ela é da espécie caretta caretta tartaruga-boba, que é comum passar pela região Sul Catarinense.
“Tivemos duas tartarugas, um pinguim e um golfinho. Volta e meia temos relatos desses animais perdidos de seu meio natural, às vezes encontram um pinguim e resolvem trazer como se fosse um cachorro abandonado, esse não é o único”, afirmou o biólogo. Ainda de acordo com Freitas, não é recomendado tocar em animais marinhos, seja pinguim ou tartaruga.
O biólogo orientou que atualmente os celulares contam com zoom nas câmeras, assim fica fácil fazer o registro sem chegar perto. A Polícia Ambiental deve ser alertada. As caretta caretta tartaruga-boba não são a maior espécie, ficando atrás da tartaruga de couro. Em 2017 uma tartaruga marinha foi encontrada no lago da Praça do Congresso.
“Esses animais precisam ficar entre três e cinco dias descansando. As vezes estão com um olho saltado para fora, então precisam de intervenção humana. Não alimente esses animais, se não eles vão ficar por aí e parar o processo de migração. Não coloque a mão neles, já que podem transmitir alguma doença”, afirmou.