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O desassoreamento do Rio Sangão, em Forquilhinha, está com 14 pendências no Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para serem resolvidas a fim de obter a Licença Ambiental Prévia (LAP). Para cumpri-las, a empresa responsável pelo projeto deve levar entre 30 a 40 dias para cumprir todas as exigências, adequar o projeto e enviar a documentação ao órgão.
"O meio ambiente requer diversas exigências que, muitas vezes, são difíceis e levam tempo para serem sanadas. Estou toda semana cobrando nossos técnicos para que sejam cumpridas. São 14 exigências. Uma delas, por exemplo, requer um estudo de que não existe peixe no Rio Sangão. Isso é literalmente impossível, já que tem mais de 50 anos que não se tem peixe", comenta o prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho.
Serão mais de oito quilômetros de desassoreamento. De acordo com o prefeito, a Administração Municipal recebeu orientações da Procuradoria do Ministério Público Federal para elaborar o projeto e conseguir a licença ambiental. "Nós temos problemas de cheias que afetam muito a população, principalmente, as mais carentes nos bairros Cidade Alta, Nova York e Ouro Negro, em Forquilhinha e do bairro Sangão e outras localidades de Maracajá há vários anos", enfatiza.
"É um assunto que mexe com a vida das pessoas, com a qualidade de vida delas, de pessoas que tem muito pouco. Temos que ter responsabilidade. Ali, estamos lidando com um material contaminante que pode causar doenças. Assim que nós tivermos a licença, eu inicio a obra", reforça o prefeito.
