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Detida 4ª integrante de grupo que aplicava golpes

Mulher foi encontrada em residência do Bairro Presidente Vargas, em Içara

Por Francine Ferreira Içara, 29/09/2018 - 07:15
Polícia Civil
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Uma mulher de 33 anos foi presa no Bairro Presidente Vargas, em Içara, por participar de um grupo criminoso que agia em municípios da região, aplicando golpes de estelionato e causando prejuízos a diversas pessoas. A investigação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Criciúma e, no momento da prisão, contou com apoio dos policiais civis de Içara.

De acordo com o delegado Ari José Soto Riva, na residência da mulher foram apreendidas semijoias, roupa e outros produtos de propriedade de uma vítima, proprietária de uma loja em Nova Veneza onde os criminosos causaram prejuízo de aproximadamente R$ 8 mil. “Ainda durante esta semana, policiais apreenderam em um pet shop de Criciúma, dois cães da raça beagle, adquiridos mediante estelionato de outras vítimas, onde a mulher presa foi apontada como vendedora dos animais”, completa.

A autoridade policial explica que o golpe é aplicado por um site de vendas, em que os criminosos consultam os produtos, fazem contato com os vendedores e dizem que querem comprar. Depois de acertada a compra e com os dados da conta corrente da vítima, eles vão até o banco e simulam um depósito em envelope fechado. Na sequência, antes que o valor seja confirmado pelo banco, o produto é entregue e o comprador desaparece. Só depois é que a vítima descobre que, na verdade, o envelope do depósito estava vazio.

“As investigações apontaram que um homem, atualmente preso no Rio Grande do Sul, é quem fez os contatos com as vítimas, se dizendo interessado na compra. Depois, os outros integrantes do grupo, que são residentes em Criciúma, é que iam até a casa da vítima e recebiam o produto”, argumenta Riva.

Cuidados necessários

Por fim, o delegado evidencia que é preciso que as vítimas procurem se informar a respeito de quem é o comprador do produto, antes de entregá-lo. “É indispensável também aguardar a confirmação do banco, de que os valores foram realmente depositados, antes da entrega”, finaliza.

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