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Dia do Empreendedor: histórias de pessoas que saíram da informalidade e conquistaram independência financeira

Com coragem e apoio para o sonho de empreender, venezuelanas transformaram suas realidades em Criciúma

Por Redação Criciúma, SC, 05/10/2024 - 15:21 Atualizado há 4 horas
Foto: Karol Carvalho/Alfa Comunicação
Foto: Karol Carvalho/Alfa Comunicação

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Vencendo o medo, desafiando os próprios limites e acreditando que podia ir além, Elsa Rosângela Mora Peña, de 30 anos, resolveu empreender. A floricultura montada por ela e o primo William José Tovar, de 27 anos, nasceu do sonho de conquistar uma vida melhor com o próprio negócio. No início, as flores, presentes e arranjos eram vendidos apenas pela internet e entregues na cidade de Criciúma. “A gente já iniciou com o sonho de ter uma loja física, mas faltava dinheiro para isso. Então, começamos do jeito que dava e com o pouco que tínhamos”, conta a empreendedora.

William já tinha experiência com flores e decorações. Mas quando abriram juntos o negócio, os dois ainda trabalhavam para outras empresas. “No começo, tudo era muito difícil. Não podíamos largar nossos empregos. Então, o William fazia os arranjos no intervalo do almoço e eu ia entregar no período da tarde, quando tinha uma folguinha no trabalho”, lembra Elsa.

Com o passar do tempo, a dupla se organizou, fez uma carteira de clientes e conseguiu bons fornecedores. Aí, o sonho de um local próprio finalmente saiu do papel. “O William saiu do emprego dele para se dedicar à floricultura e eu ia auxiliando nas demandas. Hoje já ampliamos o estoque, o espaço de atendimento e estamos fazendo melhorias para vender ainda mais”, comemora.

Mãe de dois filhos, Elsa que é pedagoga por formação, chegou ao Brasil em janeiro de 2022. Natural da Venezuela, resolveu vender tudo o que tinha em busca de uma vida mais confortável e estável. Uma amiga que já morava no Brasil a incentivou. “Enfrentamos muitos desafios. Para alugar a sala por exemplo, foi bem difícil. Não tínhamos um parente para ficar de fiador nem uma movimentação financeira antiga que provasse nossa condição de manter o espaço. Depois que já estávamos aqui, a loja foi arrombada e tivemos um prejuízo superior a seis mil reais”, relata.

A loja somente não fechou porque Elsa e William, além de muito resilientes, conseguiram um fomento de crédito pelo programa Juro Zero, do Governo do Estado, por meio da Credisol Microcrédito Brasil. “Eu nem imaginava que isso era possível, ainda mais sendo estrangeira e com um crédito sem juro. Mas a Schaiane (agende de crédito) veio aqui na loja, nos apresentou a oportunidade e nós aproveitamos. Além de comprar o que nos foi roubado, investimos em câmeras e mais segurança para loja”, relata. Os sócios ainda compraram uma máquina para fazer produtos personalizados e inseriu serviços de fotocópia e impressão no espaço, ampliando o número de clientes e a cartela de serviços.

Hoje eles já quitaram as parcelas desse primeiro recurso e acessaram outro, para ampliar o estoque e fazer melhorias na loja. “A Credisol acreditou na gente e nos deu condições de manter nosso negócio. E isso foi incrível. Mas eu sempre digo para as pessoas não esperarem as condições perfeitas para empreender. Tem que acreditar em si próprio, ter coragem e correr atrás”, destaca Elsa.

Empreendedorismo cresce no Brasil

Somente em 2024, foram criados no Brasil 2,8 milhões de novos CNPJs. No país já são mais de 90 milhões de empreendedores e o Brasil está entre as dez nações mais empreendedoras do mundo, segundo dados do Sebrae.

Empreendedores como Yenifer Briceno, de 38 anos, que também realizou o sonho do negócio próprio com a ajuda da Credisol. Profissional de micropigmentação, foi com um microcrédito que ela abriu um estúdio de beleza. “Eu era empregada em um salão. Ganhava bem, mas meu sonho era trabalhar para mim. Então, peguei um empréstimo com a Credisol e comprei os equipamentos. Continuei trabalhando lá até pagar todas as parcelas. Quando terminei, pedi demissão. Aí peguei um novo crédito, na linha Microcrédito Delas (especial para empreendedoras) para poder montar o espaço. Já estou com os dois financiamentos pagos e estou acessando um terceiro para ampliar os serviços oferecidos aqui”, conta Yenifer.

Também venezuelana, está há cinco anos no Brasil. Yenifer ficou impressionada com as oportunidades que encontrou no país. “Eu sou muito grata. A Credisol não me conhecia e ainda assim acreditou em mim, me ofereceu crédito. Eu nunca vou esquecer”, destaca.

Além de mais autonomia e aumento de ganhos, o empreendedorismo deixou Yenifer mais perto da família. “Foi empreendendo que eu consegui ganhar mais dinheiro, ajudar minha família e trazê-los para cá. Não é fácil e tem que ter coragem, mas em pouco tempo depois de abrir o salão eu conquistei muitas coisas. E o medo sempre vai existir. Mas eu penso que mesmo quando as coisas não saem como o esperado, nunca se perde; sempre se aprende. E sim, vale a pena empreender”, comemora.

Crédito que gera emprego e renda

Histórias como as da Elsa e a Yenifer são comuns na Credisol. “Ver pessoas conquistando seus próprios negócios, criando o próprio emprego e gerando oportunidades para mais pessoas fazem parte do nosso dia a dia e nos deixam satisfeitos. Esta é a nossa missão: contribuir para que as pessoas tenham um trabalho digno”, avalia o presidente da Credisol, Luiz José Damázio.

Segundo Júlio Búrigo, diretor executivo da Credisol, uma OSCIP de microcrédito que trabalha para promover a geração de emprego e renda, a instituição alcançou a marca de R$ 100 milhões de carteira ativa no primeiro semestre de 2024. “Esse valor foi destinado a pessoas que, muitas vezes, não se sentiam à vontade para recorrer a um banco convencional para pedir um empréstimo. São microempreendedores que têm potencial, boas ideias e trabalham duro, mas precisam de apoio financeiro para alavancar seus negócios. A maioria utiliza o crédito de forma responsável, pagando as parcelas em dia e, posteriormente, busca novo financiamento para continuar expandindo suas atividades”, destaca Búrigo.

O microcrédito oferecido pela Credisol é acessível para quem trabalha por conta própria, com ou sem CNPJ. Podem acessar as linhas de crédito pessoas físicas ou jurídicas, MEIs, assalariados, agricultores, microempresas (MEs) e autônomos. Além disso, há opções de crédito com juro zero para valores de até R$ 5 mil, em parceria com o Governo do Estado. Confira todas as opções no site: https://www.credisol.org.br/.

Sobre a Credisol

Fundada em 1999 com apoio do Badesc e do Sebrae, a Credisol é uma instituição de crédito solidário que facilita o acesso ao microcrédito para microempreendedores, promovendo desenvolvimento econômico e social. Habilitada como OSCIP de microcrédito pelo Ministério da Justiça e integrante do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO) do Ministério do Trabalho, destaca-se por oferecer financiamento e orientação técnica gratuita para planejamento e gestão financeira, contribuindo para a sustentabilidade e crescimento dos negócios que apoia.

Operando em mais de 500 municípios em nove Estados brasileiros, a Credisol é comprometida com a transformação das vidas dos empreendedores e de suas comunidades. Cada história de sucesso dos clientes reflete o impacto positivo da instituição, que vai além do crédito para se tornar um verdadeiro parceiro no progresso dos pequenos negócios e na promoção de um futuro mais próspero e justo.

Colaboração: Karol Carvalho/Alfa Comunicação

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