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Dia dos Pais: Comércio de Criciúma projeta incremento de 4% nas vendas

Lojistas farão horário estendido na sexta-feira e no sábado

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 04/08/2021 - 14:14 Atualizado em 04/08/2021 - 15:04
Foto: Marciano Bortolin/4oito
Foto: Marciano Bortolin/4oito

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Uma Nereu Ramos vazia. Lojas com pouco movimento. Uma realidade que os comerciantes querem deixar em 2020 e viver novos momentos em 2021. Em processo de retomada, o varejo projeta mais uma data para incrementar as vendas: o Dia dos Pais. E até já reflete isso em um número. “Em média, o comerciante acredita no incremento de 4% nas vendas no comparativo com o mesmo período do ano passado. Acreditamos que o cliente virá para as lojas e escolherá o presente para os pais. É um dia importante para o varejo”, salienta a diretora de Marketing da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma, Natália Lourenço.

Na busca por tentar ampliar ainda mais as vendas, o comércio criciumense terá horário diferenciado na sexta-feira, quando as lojas ficam abertas até as 20h, e no sábado, véspera do Dia dos Pais, quando o atendimento vai até as 17h.

O determinante 

Com poder de compra menor, os consumidores catarinenses consideram preço (30,4%) e promoção (30%) determinantes na hora de escolher o local de compra do presente para o dia dos pais em Santa Catarina, conforme aponta a Pesquisa de Intenção de Compras realizada pela Fecomércio SC. Os dois critérios estão à frente de qualidade do produto, atendimento e variedade de marcas.

Os dados também indicam que a pretensão de realizar pesquisas de preços subiu de 72,6% em 2020 para 79,4% em 2021. A procura por presentes deve movimentar as lojas principalmente na primeira semana de agosto: 51,7% dos consumidores devem comprar na semana, 21% na véspera e 3,4% no dia.

O gasto médio este ano deve ser de R$ 164,19. Apesar de ser 4,47% maior do que em 2020 (R$157,17), o resultado em termos reais representa queda de 3,6% devido à inflação acumulada em 12 meses (8,35%). A percepção sobre a situação financeira é diferente do ano passado e pode impactar nas decisões: sete em cada dez avalia como melhor ou igual e apenas 29% pior- em 2020 este índice chegou a 44%.

A maioria deve optar pelo comércio de rua (61,7%), seguido pelos shoppings (20,5%) e internet (12,2%). Roupas (50,7%), calçados (15,8%) e perfumes e cosméticos (15,1%) lideram a lista de presentes.


 

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