O primeiro trimestre do ano está no fim e, em março, o Dica de Bolso forneceu dicas valiosas sobre com. Os financiamentos imobiliários foram uma pauta bastante abordada ao longo do mês no quadro, que é uma realização da Som Maior Comunicação em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com apresentação do jornalista Arthur Lessa.
IPCA ou TR: qual escolher na hora de financiar um imóvel?
O primeiro Dica de Bolso de março destalhou a escolha entre IPCA e TR para financiamento imobiliário. A TR tem impacto menor nas prestações, tendo permanecido baixa ou zerada em anos anteriores, enquanto o IPCA, apesar de oferecer taxas iniciais menores, carrega um risco maior devido à variabilidade da inflação.
A escolha entre essas modalidades depende do perfil de risco do financiador e da previsão de inflação futura, com a TR sendo uma opção mais estável e o IPCA potencialmente mais volátil.
E quando não é vantajoso quitar o financiamento imobiliário?
Quitar dívidas é um passo necessário para a tranquilidade financeira. Mas o Dica de Bolso pontua que nem sempre é vantajoso antecipar a quitação de um financiamento imobiliário.
Em certas condições, como taxas de juros favoráveis obtidas em financiamentos durante períodos de baixas taxas de juros, pode ser mais estratégico manter o financiamento ativo. Isso porque o dinheiro que seria usado para quitar o financiamento pode render mais se investido em opções com retornos superiores às taxas de juros do financiamento. Além disso, o ideal é priorizar a quitação de dívidas com juros mais altos e a construção de uma reserva de emergência antes de considerar a quitação do financiamento imobiliário.
A importância do planejamento financeiro pessoal
O planejamento financeiro pessoal é indispensável para quem não quer viver apenas de salário em salário. Arthur Lessa chama a atenção para a necessidade de considerar o investimento em si mesmo como uma prioridade. Ele sugere a criação de um "boleto" pessoal no orçamento mensal.
Isso é proposto como uma estratégia para garantir que os indivíduos priorizem seus próprios objetivos financeiros, da mesma forma que priorizam suas obrigações regulares, como contas e despesas domésticas. A ideia é tratar o investimento pessoal com a mesma seriedade que as despesas cotidianas, promovendo assim a construção de patrimônio a longo prazo.
Como escolher o preço do seu serviço?
Para quem é autônomo, poucas questões são tão complexas quanto a definição do preço de um serviço, enfatizando a necessidade de compreender completamente os custos envolvidos, avaliar a capacidade produtiva e analisar o mercado.
Sugere-se entender o posicionamento do serviço no mercado e, caso o preço calculado esteja acima da média, considerar oferecer valor adicional ou diferenciais que justifiquem o custo mais alto, mantendo assim a sustentabilidade e crescimento do negócio sem necessariamente reduzir os preços.