A nova política estadual de saúde determinou a retirada de R$ 150 mil de repasse mensal ao Hospital São José, de Criciúma, o que ocasionará um déficit de quase R$ 2 milhões por ano no atendimento ao Sus no município. A verba mensal será de R$ 1 milhão, enquanto os hospitais de Tubarão, Chapecó e Itajaí receberão R$ 2 milhões por mês.
O secretário de Saúde do município, Acélio Casagrande, falou ao programa Ponto Final, da Rádio Som Maior, sobre a nova determinação. “Vale a partir de janeiro. O hospital nos procurou, colocando as dificuldades em manter o atendimento com esses valores. Teve essa reunião hoje no gabinete do prefeito para ver as estratégias. Podemos seguir o exemplo de Tubarão, que faz o contrato diretamente com o estado de Santa Catarina e não mais com a prefeitura”
O município traça estratégias para causar o menor impacto possível no atendimento público de saúde. “Vamos tentar reduzir ao máximo a ida de pacientes ao São José, até porque temos a Upa da Próspera que atende 10 mil pessoas mês e estamos fazendo edital para uma nova Upa no Rio Maina”
“Nâo há nada mais a ser feito, tentamos na última reunião pedir que uma revisão seja feita em relação à pontuação. Uma diferença tão pequena, de um ponto, dá uma diferença de R$ 1 milhão em verba. Queríamos que fosse mais proporcional. Cabe à federação dos hospitais filantrópicos discutir essa diferença tão grande entre um e outro, especialmente em um hospital tão grande quanto o São José”, finalizou Acélio.