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A distância e a falta de comunicação entre a Controladoria Geral do Estado com o Poder Executivo é um dos fatores para as denúncias que abalam o governo Moisés. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Auditores Internos do Poder Executivo de Santa Catarina, Rodrigo Dutra, que concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, nesta segunda, 4.
O sindicalista comentou a respeito dos casos estarem ocorrendo no período mais crítico da gestão, durante uma pandemia. A CGE e a Polícia Civil estão investigando as denúncias apresentadas contra o Governo Estadual. Entre as denúncias, está o contrato de R$ 77 milhões para um hospital de campanha em Itajaí, contrato que já foi suspenso, aquisição de 200 respiradores por R$ 33 milhões com pagamento antecipado, superfaturamento na aquisição de máscaras de proteção e pedido de propina a empresários.
"A CGE está muito distante do núcleo de decisão do governo, a controladoria tem sempre a informação depois. Ela precisa participar da tomada de decisão que com certeza teriamos a mitigação desses problemas que estão acontecendo no estado", afirmou Dutra.
Segundo o presidente do Sindicato, no Pará, a controladoria do estado está atuando juntamente com o Poder Executivo nas ações tomadas para combater a pandemia. "Os órgãos de controle estão assumindo a coordenação de todos os gastos realizados na crise. É uma coisa que pode ser feita aqui. Na tomada de decisão é que você vai evitar essas brechas que as pessoas se aproveitaram", comentou. "A maneira em que está sendo conduzido no estado, estão colocando os auditores atrás do problema e não no local ideal que seria a prevenção", emendou Dutra.
