Em reunião nesta terça-feira, 9, em Timbé do Sul, a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) em Santa Catarina definiu a liberação do tráfego de 50 carros na BR-285, na Serra da Rocinha, mesmo com as obras em andamento.
"Serão credenciados 50 carros de pessoas que comprovem trabalhar na serra, como o pessoal que planta brócolis, batata, funcionários das madeireiras, o pessoal que tiver como comprovar a necessidade profissional de subir a serra", informou o prefeito Roberto Biava, que participou do encontro que contou com o superintendente do Dnit, Ronaldo Barbosa, e representantes de empresários e comerciantes da região.
A primeira etapa de liberação vai permitir o tráfego dos carros credenciados diariamente, das 6h às 8h e das 17h às 19h. Depois, haverá uma restrição maior. "Na segunda etapa, quando a Setep começar a colocar placas de concreto na estrada, o que pode ocorrer já na semana que vem ou na outra, a liberação será nas segundas-feiras, das 6h às 8h, e nas sextas-feiras, das 17h às 19h", detalhou o prefeito.
O cadastro dos veículos já começou a ser feito, mediante comprovação. O prefeito admite que o pedido para transitar na região poderá ser maior que as 50 vagas disponibilizadas. "De pessoas do comércio por exemplo, que trabalham com clientes de cima da serra. Mas esses casos serão tratados pela comissão formada junto com a Setep", explicou Biava.
Obras seguem
A prefeitura tem acompanhado de perto o andamento das obras na BR-285. "Hoje tem de 60 a 70 pessoas da Setep no trecho. Cerca de 60% da obra está concluída, tem aqueles 4 quilômetros no alto da serra que precisam das contenções, a empresa está fazendo os estudos", destacou o prefeito. "O ritmo da obra está bom e o Dnit garante que não vai faltar dinheiro", informou o prefeito, quando indagado a respeito dos R$ 40 milhões que ainda não estão orçados pela União para as contenções. "O superintendente destacou que o ministro está muito interessado na obra e já assegurou que quer inaugurar no fim de 2020, e que não faltarão recursos", concluiu Biava.