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Dois meses sem homicídios em Criciúma

Último caso no município foi registrado em fevereiro, quando um jovem de 18 anos foi alvejado

Por Francine Ferreira Criciúma - SC, 12/04/2019 - 07:30
Foto: Daniel Búrigo/Arquivo A Tribuna
Foto: Daniel Búrigo/Arquivo A Tribuna

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Ao passar pelo dia 11 de abril, Criciúma conseguiu contabilizar dois meses sem o registro de homicídios. O último caso de assassinato foi registrado no dia 11 de fevereiro, quando um jovem de 18 anos morreu ao ser alvejado no Bairro Cristo Redentor.

Em março, houve o registro de situação envolvendo violência contra a vida, com a morte de um policial militar da reserva do Rio Grande do Sul. No entanto, o caso é contabilizado como latrocínio – roubo seguido de morte –, por ter sido provocado por um assalto, que terminou com a vítima baleada no rosto e vindo a falecer dias depois, no Hospital São José.

Neste cenário, o coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Criciúma, delegado André Milanese, destaca que, dos seis homicídios ocorridos em Criciúma neste ano, quatro já foram elucidados e apenas dois seguem com seus respectivos inquéritos em aberto. “Houve, também dois latrocínios, ambos esclarecidos, e uma morte decorrente de confronto com a Polícia Militar”, completa.

Para o comandante da 6ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Cosme Manique Barreto, os índices retratam uma estabilidade que vem sendo obtida pelos órgãos de segurança pública do município. “De primeiro de janeiro ao dia 8 de abril, por exemplo, temos registrado o mesmo número de homicídios desde 2017. São três anos seguidos, o que mostra que estamos conseguido manter os números, e não aumentá-los”, argumenta.

No início deste ano, Criciúma teve o primeiro mês de 2019 atípico, segundo o comandante, por registrar diversos casos de homicídios com viés passional, ocasionados por emoção. “Janeiro foi fora da curva, com ao menos três homicídios fora do normal, das questões de crime, como o tráfico de drogas, que poderiam acarretar em outros crimes. Depois desse momento, começamos a ter uma boa redução nesse aspecto e pode até ser que, neste ano, consigamos uma queda no número de crimes contra a vida, assim como o Estado, que também está seguindo nessa linha”, finaliza.

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