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Dois novos casos de meningite viral

Há uma suspeita de contágio bacteriano em Criciúma. Resultado será conhecido nesta quinta-feira

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/11/2018 - 08:25
Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo
Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo

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Duas crianças de 4 anos, um menino e uma menina, estão diagnosticados com meningite viral em Criciúma. Os casos foram confirmados na última segunda-feira. “Estão comprovados e já em tratamento”, confirmou o gerente regional de Saúde, Fernando de Faveri. “São alunos de creches da cidade, mas de creches diferentes daquelas dos casos anteriores. Não há necessidade de fechar escolas, até pior para a epidemiologia”, apontou.

Existe um caso suspeito de meningite bacteriana em investigação. “A criança tem dois anos e está em isolamento no Hospital São José”, informou o gerente. “Todos os dados clínicos indicam que não é meningite, mas nesta quinta teremos o resultado dos exames”. A Vigilância Epidemiológica de Criciúma acompanha os casos e toma providências.

A região registrou oito casos entre agosto e setembro, com uma morte. “Os vírus que causam a meningite estão presentes o ano inteiro, mas a bacteriana é mais séria e típica do inverno, enquanto a viral se propaga mais no verão”, explicou Fernando. “A transmissão pode se dar como uma gripe, mas mais complexo. Teoricamente, tem que conviver cinco dias, por quatro horas, junto com o infectado. Não é tão fácil pegar”, comentou.

Na Amrec, dez casos

Com os dois casos confirmados, a região alcança dez registros de meningite em 2018. São cinco em Criciúma, três em Içara, um em Lauro Müller e um em Urussanga. Em Santa Catarina são 64 casos com dez mortes. O gerente alerta para os sintomas. “As crianças ficam mais irritadas, mudam o humor, ficam manhosas, mais choronas e com dores de cabeça. Sentem enjoos e até vomitam”, relatou Fernando. “É possível também que apareçam manchas na pele e vermelhidão”. 

O monitoramento em relação a meningite continua na região por tempo indeterminado, para evitar que a doença se propague com mais vigor. “A partir do momento que tem um caso informado nós passamos a realizar o monitoramento. Todos os oito anteriores receberam alta, exceto o que faleceu. O acompanhamento é permanente, buscando identificar de qual pessoa pegaram a doença”, concluiu.

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