A pandemia do novo coronavírus trouxe algumas mudanças significativas no mercado e no comportamento das pessoas como um todo. Impossibilitados de sair de casa por conta do isolamento social. e com a grande maioria das lojas físicas fechadas por um tempo, as pessoas tiveram que se habituar ainda mais com as compras online - o que fez com que o mercado de e-commerce crescesse exponencialmente.
“Aqui no Brasil, quase dobramos o número de vendas no e-commerce brasileiro. Em outros países, essa questão triplicou. Nos Estados Unidos, por exemplo quase 27% de toda a transação de varejo ocorre no online”, destacou o presidente da Associação Brasileira de E-commerce Cross-Border, Felipe Dellacqua.
Felipe ressalta que as empresas desse segmento vivem, hoje em dia, um momento de Black Friday que vem durando já há alguns meses. São em datas como Black Friday, Black Weeknd ou Black Week que o varejo online costuma ter o seu pico de acesso e, por isso, prepara toda uma estratégia e logística de estoque para atendimento. Durante a pandemia, esse pico está se estendendo por meses.
“Foi uma loucura nesse primeiro mês de quarentena, mas agora já está mais normalizado. Mas efetivamente as vendas online estão crescendo bastante, deu tempo do varejo se preparar para isso”, declarou.
Mudanças como essas, causadas pela pandemia, devem perdurar para além deste período de crise. Empresas estão percebendo a necessidade de trabalhar cada vez mais com o omnichannel, e unir o serviço offline ao online, para ter acesso a diversos públicos com maior efetividade.
“Muitos dos elos da cadeia do e-commerce em relação a dúvidas acabou. Todo mundo viu qe funciona e todas as operações de e-commerce em geral tiveram um crescimento na casa dos dois dígitos. As pessoas estão mais habituadas a comprarem por esse meio”, pontuou.