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É frio para atrair as tão esperadas tainhas

Temperaturas vão baixar, o que gera boa expectativa entre os profissionais da pesca no Rincão

Por Denis Luciano Balneário Rincão, SC, 06/05/2020 - 07:29 Atualizado em 06/05/2020 - 07:31
Expectativa de aparição das tainhas no Rincão / Arquivo / 4oito
Expectativa de aparição das tainhas no Rincão / Arquivo / 4oito

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"Esperamos dar boas notícias". É com essa esperança que o presidente da Colônia de Pescadores Z-33 do Balneário Rincão, João Picolo, ouviu a previsão do tempo com Márcio Sônego na Rádio Som Maior, na manhã desta quarta-feira, 6. "É que a tinha precisa de frio para chegar. E as previsões que temos é que nessa semana chega uma frente fria com bastante frio, o que ajuda e muito", refere. "A temperatura da água esfria e a tainha vem para a encosta, onde a água é mais quente", detalha a liderança dos pescadores.

Sônego confirmou a razão da expectativa positiva dos pescadores. "Na praia, o mar mais alto que o normal, ficará forte hoje e amanhã, no fim de semana fica mais calmo, com vento nordeste. A tainha pode encostar no litoral catarinense a partir de sexta-feira", conta o climatologista. A safra foi aberta na sexta-feira da semana passada, 1.

"No ano passado tivemos uma safra fraca. É que tivemos um inverno pequeno, no início de julho, quando esfriou um pouco. Tivemos um ano bem atípico, com temperaturas altas no inverno", relembra Picolo. "A safra da anchova também foi fraca, a tainhota de verão não veio, pois os rios e lagoas estão com baixos volumes de água", pontua. "Agora, vindo o frio, está na hora de os pescadores aproveitarem o tempo e fazerem uma pescaria farta", projeta.

Festa cancelada

A prefeitura do Balneário Rincão cancelou as edições de 2020 da Festa da Tainha e da Julifest. João Picolo, que também é vereador, foi a favor da mudança, que se embasou nos efeitos da pandemia de Covid-19 e seus prejuízos. "Em todos os municípios foram cancelados os eventos, não poderia ser diferente aqui", comenta. "Eu tinha encaminhado um requerimento na Câmara, que os recursos investidos nos eventos fossem distribuídos nas áreas da saúde e assistência social para atender os pescadores e a comunidade em geral. Precisamos de ajuda", conta.

Picolo lembra que, mesmo sem festa, a venda da tainha poderá ocorrer sem problemas. Mas é preciso ter peixe. "Os pescadores vão poder comercializar o pescado normalmente, mmas não tem peixe no mercado, resultado da safra ruim no ano passado", reforça.

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