Ainda que tenham circulado comentários, nos últimos dias, de que novos casos de escorpião amarelo na Região Carbonífera haviam sido descbertos, até o momento a Gerência Regional de Saúde de Criciúma registrou apenas o já divulgado na semana passada, no Bairro Pinheirinho.
Conforme a bióloga da Gerencia Regional de Saúde, Mariana Mantovani, trata-se do único local onde há confirmação do aracnídeo e não chegaram para a equipe informações de novos casos, seja em Criciúma ou em outro município da Região Carbonífera.
“O que pode acontecer é que há bastante escorpião em outras cidades, como no Balneário Rincão, por exemplo. No entanto, são outros tipos, alguns não venenosos. Para fazer a identificação é preciso de um especialista, então pedimos que a pessoa colete o animal e procure a Vigilância Sanitária ou Epidemiológica do município. Se tiver medo de chegar perto e não conseguir capturá-lo, mesmo assim entre em contato para que os profissionais façam uma busca ativa no local indicado”, explica Mariana.
Três espécies em Santa Catarina
De acordo com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox), entre os escorpiões de importância médica, em Santa Catarina são registradas as espécies Tityus costatus, Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e Tityus bahiensis (escorpião marrom ou preto).
Na região Sul o mais conhecido é o escorpião amarelo, que geralmente mede de 5,5 a sete centímetros e apresenta coloração amarela, com o cefalotórax e o abdome mais escuros, e sem manchas nos pedipalpos e pernas.
Como diferenciar os perigosos?
Ainda segundo o CIATox, os escorpiões de importância médica que existem no Brasil possuem um espinho logo abaixo do ferrão (aguilhão). Além disso, sua coloração é mais opaca, diferente dos escorpiões sem importância médica, que aparentam serem naturalmente envernizados, pois sua coloração é mais brilhante.