O lateral direito Sueliton esteve no Programa do Avesso falando sobre o que mais sabe fazer: jogar bola. Para ele, hoje a fisioterapia é fundamental aos atletas, principalmente devido a sequência de jogos num curto espaço de tempo. “É uma loucura um jogador de futebol jogar três ou quatro jogos em dez dias. A maioria dos clubes vai perder atletas por lesão. Quando se joga duas vezes por semana”, analisou.
Ele passou pelo Criciúma em 2013, sendo campeão Catarinense e com um bom desempenho na Série B, também foi na cidade que conheceu a sua esposa Cassia. A segunda passagem começou no dia 1º de março. Quando chegou o Tigre estava mal no estadual e brigava para não cair. “Acho que não existe sorte no futebol. O jogo começa 0 a 0, se você disser ‘sorte, faz o gol’, isso não existe. É um conjunto de fatores com o trabalho”, pontuou o jogador.
Assim como no Catarinense, o Criciúma começou mal na Série B, com duas derrotas e já ocupando a zona de rebaixamento. “Aqui não tem pensamento de Série C. Quem tá aqui em baixo daqui a pouco vai lá para o topo. A gente trabalha de uma forma incrível. Eu acredito muito nesse grupo e no que tá sendo implementado”, afirmou Sueliton.
Aos 31 anos, o lateral não pensa em encerrar a carreira tão cedo. Segundo ele os jogadores devem ter objetivos grandes. Para exemplificar o seu pensamento citou a carreira de outro lateral, Léo Moura, que após sair do Flamengo em 2015 tinha a aposentadoria como certa, mas ressurgiu no Grêmio em 2017.
“Um jogador de futebol não pode colocar limites na sua carreira. O Léo Moura é um dos jogadores mais vitoriosos da história. Tava jogando aqui no Catarinense, pelo que conheço é um cara com bastante fé. Quando ele pensava que ia terminar a carreira, foi cair num Grêmio campeão da Libertadores e jogando final de Mundial”, completou Sueliton.