Com passagem por times de expressão, o técnico Luiz Carlos Barbieri tem uma grande carreira no futebol. O técnico já atuou em times como Internacional, Corinthians, e nos catarinenses Joinville, Chapecoense e Criciúma. No Tigre, inclusive, Barbieri foi campeão do Campeonato Catarinense em 2005.
Atualmente Barbieri está parado, segundo ele apareceram propostas, mas ultimamente está difícil trabalhar no futebol. “Nos últimos clubes que eu trabalhei eu tive que colocar na justiça para receber. Eu recebi várias propostas, mas não aceitei. Você trabalha no dia a dia e não recebe. Estou analisando bem as propostas que estou recendo para não acontecer esse problema”, afirmou.
O técnico disse que não confia em empresários para agenciar sua carreira no futebol. “Esses caras só querem teu dinheiro. Desde o começo no futebol quem cuidou da minha carreira fui eu. Tem empresário que liga e diz que se eu ganhar um tanto, eles querem um tanto. Não adianta. É difícil, é complicado, você tirar do suor do teu trabalho para dar para esses caras”, revelou.
Barbieri revelou ainda que o torcedor não sabe o que se passa dentro dos clubes. Segundo ele existem empresários dentro dos clubes eu agem “por trás” e “escondidos”. “Eles colocam 12 jogadores em um clube. Agora, os jogadores bons- falo bons, porque cracks hoje o Brasil tem poucos- os jogadores bons eles não colocam. Eles colocam aqueles que não conseguem empregar. É uma máfia. O futebol hoje em dia está dando nojo”, afirmou.
Futebol Catarinense
O técnico revelou que não teve os mesmos problemas com o futebol catarinense e “defende” todos os times do estado. “Quando falam dos times catarinenses eu defendo. Porque o Campeonato Catarinense é difícil. Todas as equipes tem condições de chegar ao título. E eu não tive problemas nenhum, recebi todos os pagamentos rigorosamente em dia. Os clubes aí horam os compromissos. Nunca tive problemas”, esclareceu.
Em Criciúma
Para Barbieri o melhor momento que ele passou em Criciúma foi o título. Ele conta que quando chegou o Tigre já tinha caído para a Série B do Catarinense e tinha oito ou nove jogadores no plantel. O técnico disse que não teve muito tempo para ajustar as coisas, além de que à época vários problemas com lesões surgiram.
“A gente não tinha nem grupo para treinar para as competições. Mas nós conseguimos o título. Então aquele título foi marcante. Todo mundo contava que o Atlético (de Ibirama) ia ser campeão. O Tigre foi lá e fez um grande jogo”, afirmou.