Uma parada que permite ajustar a equipe e recuperar os atletas lesionados, essa é a visão do Diretor Executivo de Futebol do E.C. Próspera Nei Rama sobre a paralisação do Campeonato Catarinense que se iniciou na última semana. O Esquadrão da Raça volta a campo, em princípio, no dia 20 deste mês contra o Metropolitano, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma.
“Procurei me focar mais no lado positivo da parada do que o negativo, o negativo é aquilo que todo mundo sabe que é mundial nos seis cantos do mundo, para todo mundo: a pandemia, lockdown, enfim isso já se está sabedor e estamos enfrentando e não temos muito o que fazer a não ser os protocolos e tudo que for necessário para conter essa pandemia, mas o lado positivo é recuperar alguns jogadores de lesões, que estão voltando e que me livram de contratações, caso do Saldanha , caso do Roberto, caso do Bessa que daqui a pouco pode se recuperar e estar apto para jogos mais futuros. E o lado também de aprimorar algumas coisas que o Paulo precisa, até porque nos três primeiros jogos do Campeonato a gente viu que estava muito bom, que tá bom e vimos tanto na derrota, quanto na vitória aquilo que está faltando para o clube, para o time, para encorpar a necessidade que o Paulo tem do time jogar”, explica Nei.
Após a vinda do meia Lucas Sebastian e do zagueiro e lateral-esquerdo Dêivisson, Rama acredita que o elenco está praticamente formado. “Estamos com o grupo bem bacana para a continuidade do campeonato, mas sempre atento ao mercado visto que possíveis lesões, caso do Roberto, Saldanha, Bessa, caso de negociações que venham a acontecer que também é um desejo do Próspera que isso aconteça. Na minha função como executivo tenho que estar atento ao mercado e jogadores que estão sendo pretendidos e estão sendo necessitados por nós e temos possibilidade de contratar. No momento uma pausa, até pelo fato da pausa do campeonato”, destaca Nei.
Futebol seguro com os protocolos
Uma das questões levantadas pelo executivo, é sobre a segurança do futebol profissional promovida pelo protocolo criado pela Federação Catarinense de Futebol (FCF), tendo em vista que com a rotina de jogos atletas e funcionários do clube eram testados duas vezes a cada oito dias e agora são testados uma vez por semana.
“Quero fazer um elogio a Federação Catarinense de Futebol pela forte cobrança que ela fez nos clubes que no início apavorou, mas nós agora damos razão para ela dos protocolos elaborados por ela. Agora estamos vendo quando a Federação Catarinense exigiu e com razão para que hoje o futebol, tanto por vocês da imprensa como nós dos clubes, estão vendo que o futebol é um departamento seguro. Não dá para dizer 100% seguro, mas é um dos lugares mais seguros de trabalho que existe”, finaliza Nei.