O Fórum das Entidades de Criciúma (Forcri) encaminhou ofício (documento completo em anexo) ao governador Carlos Moisés propondo ações que poderão contribuir para amenizar problemas ocasionados pela pandemia do coronavírus, especialmente no setor empresarial. “Nossas ações são voluntárias e visam o bem-estar e crescimento da cidade de Criciúma e de sua população”, ressaltou o presidente do Forcri, Donato Moro.
Entre as medidas apresentadas, as entidades pedem que o retorno às atividades econômicas seja estabelecido de maneira racional, para que se consiga minimizar os efeitos da recessão que atingirá trabalhadores e a população. Também pedem que o período de fechamento, estipulado por decreto estadual, seja o já aplicado, de 16 dias, fazendo uma reabertura gradual e permitindo que o setor produtivo retome atividades.
O Forcri solicita ainda que a cobrança de impostos seja adiada e que ocorra a redução de alíquotas, algo semelhante ao que ocorreu após as enchentes na região de Blumenau em 1983. Há o pedido para que linhas de crédito oferecidas pelo Badesc tenham mais flexibilização.
Outro ponto que as entidades reforçam é que, mesmo com um retorno gradual, é necessário acompanhar a progressão do coronavírus e, principalmente, uma lotação dos serviços médicos. Dessa forma, não estaria descartado uma quarentena em cidades ou regiões onde o número se apresentaria em crescimento.
“Entendemos que as medidas propostas devem ser amplamente discutidas e, se possível, aperfeiçoadas. Elas visam minimizar o enorme impacto humanitário e social de uma recessão econômica profunda”, ponderam as entidades. O Forcri é formado pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Somarsul (lojas maçônicas), Lions Clubes e Rotary Clubes de Criciúma.