O Criciúma está em um período sem jogos, que vem desde a última terça-feira (30) no jogo contra o Bahia, até o próximo dia 19, quando enfrenta o Palmeiras pelo Brasileirão. O motivo foram jogos adiados contra Cuiabá (disputa a Copa Verde) e Grêmio (enchentes no RS). Para o atacante Éder, a pausa é benéfica ao elenco por dar mais tempo de preparação.
"Alguns podem dizer que pode atrapalhar, outros não. Eu acho que viemos de muitos jogos, desde o Catarinense, é importante seguirmos no nosso trabalho que a gente vem fazendo. Temos que aproveitar essas semanas para trabalhar bem e aperfeiçoar alguns detalhes que o mister pede para nós, inserimento daqueles novos que estão chegando, então eu acho que vai ser positivo", ressaltou Éder.
Disponibilidade
Éder acredita que estará disponível para o técnico Cláudio Tencati, enquanto a parte física suportar. "Estou levando, tive uma lesão nas costas no final do Catarinense, voltei nesses jogos, parcial contra o Vasco e Bahia, me senti melhor. Vou continuar trabalhando, enquanto eu estiver me sentindo bem para ir à campo e dar o meu 100%, eu vou continuar, mas no momento que eu ver que está me atrapalhando, serei o primeiro a conversar com o Tencati e a direção", explicou.
Boa fase
O Tigre está com dois jogos a menos na Séria A, e continua fora da zona de rebaixamento, na 13ª colocação, com cinco pontos. Para Éder, isso é fruto de um trabalho de longo prazo." Eu sempre digo, se as coisas estão dando certo, é isso que nós temos que continuar fazendo em campo. Trabalhar bem, preparar os jogos no detalhe, para depois, quando a gente chegar lá na frente, sabemos que vai começar a ficar com jogos apertados, domingo, quarta e sábado, essa loucura que é o Brasileirão, e temos que estar preparados para fazer o máximo de pontos possíveis", frisou Éder.
Apoio ao Rio Grande so Sul
A campanha de arrecadação do Criciúma E.C. para o suporte as vítimas no RS, segue até sexta-feira (10). As doações podem ser entregues no portão 3, do estádio Heriberto Hülse, durante os horários das 8h às 18h, sem fechar ao meio-dia. Todos os donativos estão sendo separados e organizados no ginásio Colombo Salles.
"Eu acho que, dos momentos que estamos vivendo, e do que a gente está vendo, é uma catástrofe sem igual, gente que teve que abandonar tudo, perder família, sair de casa, só com a roupa do corpo não sabe quando voltar. Eu tenho vários amigos lá, da parte de criação do Cavalo Crioulo, gente que perdeu muita coisa mesmo. Junto com o clube, estamos fazendo o possível para ajudar, e vamos continuar fazendo, porque, como eu falo, acho que é o mínimo de conforto que podemos dar para essas pessoas, com tudo que eles estão passando", ressaltou Éder.