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Eduardo Moreira diz que curte sertanejo, torce para o Fluminense e detona Jucá

Em papo descontraído no Do Avesso, vice-governador repassou a carreira

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 24/11/2017 - 15:03 Atualizado em 24/11/2017 - 15:22
(foto: Amanda Farias)
(foto: Amanda Farias)

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Natural de Laguna e com base política em Criciúma, o vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), participou do Programa do Avesso, em um papo descontraído, envolvendo assuntos como futebol e música, mas também política. 

É formado em medicina e atuava como cardiologista, até que em 1987 entrou para a política, se elegendo deputado federal. No início era tímido e passava apuros nos comícios. 
“Meu primeiro salário como deputado estadual era 20% do que eu ganhava como médico. Meu CRM é 1.468, quando eu cheguei eram 32 médicos na cidade, hoje são mais de 500”, lembrou o político.

Eduardo Moreira foi prefeito de Criciúma entre 1993 e 1996. Em 2002 disputou as eleições para o Governo do Estado, em chapa encabeçada por Luiz Henrique da Silveira. Na época ele não tinha certeza se deveria aceitar a proposta. 

“Eu fui chamado pelo Luiz Henrique para ser vice, tinha dúvidas se ia, minha esposa Ivane, que morreu há quatro anos, disse para ir e que ganharíamos a eleição, já que o estado não queria mais saber de Amin e Bornhausen. Eles tinham 60% e nós 5%, ganhamos a eleição”, contou Moreira.

Estudou Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e é especializado em Cardiologia no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Aos 68 anos, casou-se em 2017 com a advogada Nicole Rocha (40). Foi durante o tempo em Minas Gerais que passou admirar o Fluminense.

“Eu sou Tigrão e Fluminense. Nós moramos em Juiz de Fora, que fica ao lado do Rio de Janeiro. Eu lia a Revista do Esporte, sabia tudo da equipe. Aqui em Criciúma eu cancelava consultas para ir a jogos durante a tarde, pois não tinham refletores no estádio do Comerciário. Em um jogo do Próspera eu vi a maior surra que um juiz levou”, disse.

Política

Após vencer as eleições para o Governo do Estado em 2002, Luiz Henrique e Eduardo Moreira assumiram em 2003. Em 2006, Luiz Henrique renunciou para concorrer à reeleição, assim Eduardo assumiu o cargo. Nas eleições de 2010 e 2014 novamente foi vice-governador, dessa vez ao lado de Raimundo Colombo (PSD). Com a eminente renúncia de Colombo, que deve concorrer ao Senado, Eduardo pode assumir o governo, assim como fez há 14 anos.

“Eu acho que o sul precisa de quatro anos com um governador. O Mauro Mariani (PMDB) está aí, mas temos que ver como será para apoiar”, afirmou. Eduardo falou sobre o seu desejo para as eleições de 2018. “Gostaria muito de ser senador, mas as condições políticas vão dizer se é possível”.

Acredita que está difícil encontrar pessoas qualificadas para exercerem cargos públicos e que uma situação que exemplifica o momento atual foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

“Se comparar o impeachment da Dilma e do Collor, hoje o nível está muito menor. Tinha Ulisses Guimarães, Luiz Henrique e Mario Covas. Hoje tem Romero Jucá, do meu partido, e pagamos por isso”, comentou.

Por outro lado, pensa que é possível evoluir, desde que os eleitores votem com cuidado e não elejam as mesmas figuras já conhecidas. “Tem como melhorar muito, desde que não eleja o Renan Calheiros, o Eduardo Cunha. Eu fui de um único partido a vida inteira, ele já passou por vários e faz estrago. Essa gente tem que ser banida da vida pública. Tem que ser o voto consciente, com muita clareza”.

Personalidade

O político afirmou que não é pavio curto, mas que algumas vezes é tirado do sério. Segundo ele, sempre buscou agir corretamente, não tomando vantagem o fato de ser político. “Eu nunca dei carteirada, nem quando a polícia me para. A minha mãe que falava isso, perguntava se sabiam de quem era mãe”, contou.

O gosto musical de Eduardo Moreira também foi pauta. “Eu gosto de música sertaneja, aquela clássica. E gosto de música clássica também, não é frescura. A Camerata vai tocar na inauguração da Via Rápida, gosto desse tipo de música”, concluiu.

Segundo o vice-governador, sua função atual exige muito mais do que a medicina, ainda mais se for um político atuante. Eduardo contou que acorda cedo, mas que isso acontece apenas pois não consegue dormir até tarde.

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