A Federação Catarinense de Futebol (FCF) finalmente conseguirá realizar a Assembleia Geral para a eleição da presidência da instituição para o período de 12 de abril 2019 a 12 de abril de 2023. A votação estava suspensa desde abril, quando a chapa “Muda FCF”, encabeçada pelo advogado Alexandre Monguilhot, foi impugnada pela Comissão Eleitoral da FCF por não alcançar a cláusula de barreira.
A oposição então entrou com um recurso que não foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) no início do mês de agosto. Caberia a chapa “Muda FCF” outro recurso, mas ontem as partes entraram em um acordo e o processo não terá continuidade. Conforme Monguilhot, a sua chapa acatou pela desistência da ação que questionava a realização da Assembleia Geral para reeleger a atual presidência.
“Concordamos em permitir a sequência da eleição sem mais interrupções jurídicas e iremos compor uma comissão dos membros interessados e dos clubes da Federação. A ideia é propor alterações no estatuto da instituição que visem tornar o cenário mais democrático e mais transparente. Isso sempre permitindo a governabilidade”, explicou o advogado.
Monguilhot acrescentou ainda que o acordo foi verbal e que haverá na assembleia de uma uma manifestação conjunta das partes. Desta forma, a eleição deverá sem em chapa única e deve reeleger Rubens Angelotti, que assumiu a federação após o a morde de Delfim Pádua Peixoto. Além do cargo de presidente, a chapa vencedora contém cinco vice-presidentes e membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal
A reportagem tentou conversar com Angelotti sobre a decisão em comum acordo, mas o presidente da FCF afirmou que só irá só dará mais detalhes após a eleição. “Não devemos ter mais nenhum problema. Tudo deve prosseguir normalmente e definir a gestão para os próximos anos”, resumiu.
Confira a entrevista de Rubens Angelotti ao Programa Adelor Lessa: