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Elevação do preço do diesel pode gerar inflação dos alimentos e remédios

Aumento anunciado pela Petrobras é de 8,89%

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 30/09/2021 - 18:41 Atualizado em 30/09/2021 - 19:55
Foto: Divulgação
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A Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), ao lado de 13 sindicatos filiados, emitiram nota de repúdio sobre o aumento de 8,89% no preço do óleo diesel anunciado pela Petrobras. No acumulado do ano, a elevação chega aos 51% e 80% nos últimos doze meses.

O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, diz que outros fatores também têm prejudicado o setor. “Todos os insumos aumentaram demais, alguns componentes mais de 100%, como o aço e o alumínio, utilizados na fabricação de implementos. Com esta montanha russa fica difícil para o empresário administrar. A maioria das empresas tem várias filiais no país e têm postos de combustíveis com convênio de tabela, daí tem o desgaste de negociação com os postos”, salienta.

Responsável pelo faturamento de mais de R$ 18 bilhões, o equivalente a 5,5% do PIB e arrecadação superior a R$ 674 milhões em 2020 somente em Santa Catarina, o Transporte Rodoviário de Cargas tem o óleo diesel como principal insumo, responsável por 45% a 60% no preço do frete de carga lotação. Significa dizer que, a cada R$ 100 reais de frete de carga lotação, há uma variação de R$ 45 a R$ 60 no gasto com o diesel.

Até julho de 2021, o estado arrecadou R$ 560 milhões com ICMS sobre o diesel e a gasolina a mais do que o mesmo período em 2020, mantendo o crescimento no volume de vendas neste ano sobre o anterior, e projetando a variação para os próximos meses, espera-se um crescimento na arrecadação do imposto sobre os combustíveis de aproximadamente 35%, somando R$ 1,3 bilhão a mais se comparado a 2020. “Aquelas empresas que têm carga fracionada acaba repassando este valor porque senão não consegue sobreviver. Temos sério risco de que teremos empresas inviabilizadas por esta política de aumento do diesel”, pontua Rabaiolli.

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