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Em caso de classificação, Heriberto Hülse volta ao radar do Próspera

Expectativa é que a grama do Estádio Mário Balsini chegue até o dia 14 de março, visando as disputas da Série D do Brasileiro

Por Enio Biz Criciúma, SC, 03/03/2022 - 14:46
Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior / Arquivo
Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior / Arquivo

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O Próspera está com um olho no peixe e outro no gato. No próximo sábado, 5, o Time da Raça entra em campo pela última rodada da primeira fase do Campeonato Catarinense podendo passar para a segunda fase, ser rebaixado ou apenas permanecer na Série A. Em se classificando, e com o Estádio Mário Balsini ainda sem condições de uso, a diretoria do clube precisará ir atrás de um local para mandar o jogo da segunda fase. O presidente Israel Rocha Alves, em entrevista ao Som Maior Esportes, citou a possibilidade de utilizar o Estádio Heriberto Hülse. 

"O Próspera tem a necessidade de um estádio. Eu havia feito, anteriormente, uma solicitação para o Criciúma, porém, o gramado do Heriberto Hülse passou por manutenção. Agradeço a diretoria do Criciúma, na pessoa do presidente Anselmo Freitas, ao Alexandre Farias. Ficou o nosso pedido. Da parte deles, o próprio presidente me passou em o Estádio Heriberto Hülse tendo condições, não haveria problema. É algo que estamos conversando. Tem que ficar bom para todos. Mas, deixamos pra falar sobre isso após o jogo de sábado", explica.

A luta para não cair

O jogo de sábado é decisivo. O Próspera encara o Concórdia às 16h30m no Estádio das Nações, em Balneário Camboriú. "É o jogo do ano. Vale muito mais do que a permanência, mesmo que a gente saiba que com uma derrota ainda exista possibilidade de permanecer. Estamos trabalhando forte e com bastante foco. O jogo contra o Concórdia pode valer não apenas a permanência, mas uma classificação. É um jogo importante. Vamos dar o nosso melhor lá no Estádio das Nações", pondera Israel Rocha Alves.

Próspera no aquecimento antes do jogo contra o Joinville, em Jaraguá do Sul
Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior

Questionado, o presidente do Time da Raça respondeu o porquê decidiu mandar o jogo em Balneário Camboriú. "Nós temos que dar uma posição para a Federação Catarinense de Futebol uma semana antes do jogo. Em Balneário Camboriú é uma taxa que podemos suportar e pagar. Meu agradecimento a todos os presidentes de clubes que abriram as portas para o Próspera, mas a questão financeira é algo que pesa. Foi um campeonato com custo muito alto para nós, principalmente a logística. Vivemos na estrada e com pouca renda. Como não jogamos diante do nosso torcedor, não está entrando renda", lamenta o presidente. 

Gramado novo na Série D

De acordo com Israel Rocha Alves, existe a expectativa do novo gramado do Estádio Mário Balsini chegar até o dia 14 de março, ou seja, 40 dias antes da estréia do Próspera em casa na Série D do Campeonato Brasileiro, que será na segunda rodada contra o Azuriz do Paraná.

"A grande questão em toda a iniciativa que envolve recursos privados é que precisamos reduzir custo e ter maior lucro. Não temos lucro, então reduzimos custos. Nesse momento, estamos buscando encontrar os menores valores possiveis, principalmente, para o transporte da grama. Fizemos um orçamento para uma transportadora, eles montaram um bom preço, e agora vamos discutir as condições de pagamento para não pesar no nosso orçamento", detalhou o dirigente.

Estádio Mário Balsini segue sem gramado / Foto: EC Próspera / Divulgação

"No nosso cronograma, estamos buscando trazer a grama para o Mário Balsini até 14 de março, quase 40 dias antes do jogo em casa. Isso é importante para não termos que mandar nosso jogo pra outro local. Nossos esforços agora, administrativamente, é que a gente mande o nosso jogo em casa, contra o Azuriz. Tem que ser aqui no Mário Balsini, para que tenhamos renda, lançar nosso sócio-torcedor, venda de placas e venda de bebidas", projetou.

Ouça no podcast a entrevista do presidente do Próspera à Rádio Som Maior:

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