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Em Criciúma, Pedro Quintas conta bastidores das Olimpíadas e o início no skate

Aos 19 anos, paulistano integrou a primeira delegação brasileira do skate em Jogos Olímpicos

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 28/09/2021 - 17:48 Atualizado em 28/09/2021 - 17:48
Pedro Quintas em visita ao estúdio da Rádio Som Maior (Foto: Marciano Bortolin / 4oito)
Pedro Quintas em visita ao estúdio da Rádio Som Maior (Foto: Marciano Bortolin / 4oito)

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O paulistano Pedro Quintas, skatista que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, está em Criciúma visitando amigos e aproveitando um breve momento de férias em meio à agitada vida de atleta. Aos 19 anos, Quintas compôs a primeira delegação brasileira do esporte em Jogos Olímpicos, que voltou com três medalhas de prata. 

Quintas esteve nesta terça-feira, 28, em visita ao estúdio da Rádio Som Maior. Ele contou bastidores das Olímpiadas e como começou no esporte, em 2005, quando sequer sonhava em poder disputar a maior competição esportiva do planeta.

"Sempre curti andar de skate, desde pequeno. Comecei em 2005, nessa época a gente nem pensava em Olimpíadas, só em viver do skate, sempre andando, viajando e correndo campeonatos. Tive a oportunidade, caiu de paraquedas, das Olimpíadas e foi uma satisfação muito grande representar o Brasil e inspirar milhares de pessoas", revelou Quintas.

Ele começou a andar aos três anos de idade, ao receber de presente um skate do pai. "Lembro da infância brincar de skate no parque Novo Mundo, ao lado de casa na Zona Norte de São Paulo, ficava lá me jogando e brincando", conta. 

"Comecei a andar com meu pai, ele não era skatista nem nada. O lance dele é que quando ele era pequeno, nunca teve apoio para o esporte. Quando nasceu o filho dele, ele quis apoiar no que o filho quisesse. Aos cinco anos consegui meu primeiro patrocínio, viajei o Brasil correndo campeonatos e tal", acrescentou Quintas.

Nas Olimpíadas, Pedro Quintas participou da modalidade Park e foi finalista ao lado dos outros dois brasileiros, Pedro Barros e Luizinho. Barros conquistou a medalha de prata, Luizinho bateu na trave, no quarto lugar, e Quintas terminou na oitava colocação. 

O skatista contou como foi a competição sem a presença de público por conta da pandemia. "É meio chato andar sem o público. É da hora ter aquela energia, nas Olimpíadas seria o mundo inteiro em cima de você. Mas juntou toda a galera do Brasil que tinha competido ou que estava no staff, eles foram para as arquibancadas e ficou lotado de brasileiro, era a maior festa", relata Quintas. 

"Paris 2024 está logo ali. Continuamos no preparativo, tivemos um mês de férias, a gente andou muito e fez muito treino neste ano. Estou andando, preparando o físico e o skate para representar da melhor forma", acrescenta.

Em Tóquio, Pedro Quintas teve até espaço para "tietar". Ele detalhou o encontro que teve com a Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, que viria a conquistar a medalha de prata. "Fui fazer o antidoping, estava na salinha esperando e assistindo a partida de vôlei das meninas. Pensei 'caralho, as mina são foda', no dia seguinte vi elas no elevador e falei 'pô, vocês jogaram muito'", divertiu-se. 

Quintas falou também sobre os bastidores da Vila Olímpica. "Fica todo mundo junto, é o prédio do Brasil. Não rolou festa por conta da pandemia, mas a gente ficou de resenha depois que rolou a competição de todo mundo. Ficamos lá trocando ideia, fiquei amigo da galera do salto com vara, salto em distância, do salto ornamental. Até cara do caiaque, você vai conhecendo todo mundo e a galera é muito gente boa. Via os caras do futebol entrando na Vila (Olímpica) também", aponta. 

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