O novo plano de sócios do Criciúma, lançado há mais de duas semanas, está com o resultado abaixo do esperado pelo departamento de marketing. A informação é do gerente comercial e marketing do Tigre, Vitor Marcelo. Segundo ele, foram apenas 165 novas matrículas, mesmo com os valores 44% abaixo na principal modalidade, a do Carvoeiro Ouro, cuja associação permite acesso livre à arquibancada no Heriberto Hülse.
"Estamos aquém do que a gente gostaria. A gente entende a questão pandêmica e econômica do Brasil, mas a gente precisa de sócio. O Criciúma agora é nosso, do empresariado e do torcedor", afirmou Marcelo em entrevista ao Programa Adelor Lessa nesta segunda-feira, 8.
Foram criados outros planos, como o Carvoeiro Prata, no qual antigos associados passarão a ter acesso livre a todos os jogos em casa, e o Carvoeiro Bronze, pensado para quem mora em outra cidade e não pode frequentar os jogos, pela mensalidade de R$ 15: nesta, não há acesso aos jogos, mas participa do clube de vantagens Carvoeiro.
Esse plano anunciado no dia 22 de janeiro faz parte de um projeto de reaproximação do Tigre com o torcedor. "A gente está em um movimento comercial muito grande. O empresariado tem vindo com o Criciúma. Buscamos patrocinadores daqui (da região), alguns novos e outros com história no clube. Conseguimos arrebanhar um grupo de empresas que agora fazem o Criciúma mais forte. Precisamos agora do torcedor", concluiu Marcelo.
Nesta temporada, o clube espera arrecadar R$ 2,3 milhões com sócios e venda de camarote - valor R$ 500 mil maior do que o orçamento de 2020.