O Jornal Diário Catarinense publicou ontem uma pesquisa que mostra uma situação preocupante para a educação de Santa Catarina. Segundo a pesquisa, a fila de espera para matrícula na educação infantil, nos sete polos regionais (Florianópolis, Itajaí, Chapecó, Lages, Blumenau, Criciúma e Joinville) soma 14,8 mil crianças.
O destaque positivo, entretanto, fica para Criciúma, que tem a menor fila de espera em relação aos demais polos. No município do extremo sul apenas 50 crianças em fase pré-escolar estão fora dos Centros de Educação Infantil.
“Nós estamos trabalhando desde 2010, colocando a educação infantil nas escola de ensino fundamental do município. Na época conversamos com diretores para mostrar a importância. Isso fez com que chegássemos em 2018 quase zerando esses números”, revelou a Secretária Municipal de Educação, Roseli de Lucca.
Para Roseli o déficit atual é pontual e pequeno. “Temos, por exemplo, fila de espera porque a mãe quer um CEI especifico e já deve estar em outro CEI. Agora se for olhar crianças que estão mesmo fora da escola são poucas”, esclareceu
Segundo Roseli, são atendidas 4.974 crianças na educação infantil de Criciúma. “A Afasc hoje, já tem 4987, quase chegando as cinco mil crianças. Claro que, na questão de estrutura, sempre temos alguns problemas, mas em geral são boas, é de qualidade. Este também é um motivo de crescer o número de crianças, porque muitos pais estão deixando de procurar escolas particulares”, revelou.