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A pandemia do novo coronavírus fez com que as empresas tivessem que se adaptar ao mundo digital e buscar muitas maneiras de trabalho remoto, evitando o contato entre funcionários - mas sem queda de desempenhos. Os rituais pessoais contribuem para que o profissional possa se desvincular necessariamente do tempo demandado, mas focar nos resultados apresentados.
“Os rituais sempre existiram dentro das organizações, e o isolamento social tem impactado diretamente nisso. Desde planejamentos, revisões de resultados, feedbacks e entretenimento: aquele cafezinho no dia-a-dia da empresa. Alguns rituais destes tempos de pandemia serão levados pelas empresas”, destacou o diretor de inovação, Igor Drudi.
Igor ressalta que rituais de feedback constante e de reuniões realmente produtivas, de forma remota, devem perpetuar para além desse período em que quase todos estão trabalhando de casa. “Tremos reuniões mais curtas, definitivas e objetivas, usando dessas interfaces sociais de videoconferências em que as pautas estão mais simples claras e diretas”, pontuou.
Com isso, surge a autonomia por parte dos profissionais que trabalham em tal empresa, já que muitas vezes o horário de atuação será definido pelo próprio trabalhador - mas o resultado, no final do dia, terá de ser satisfatório. “O que importa não é a quantidade de parafusos que apertou dentro de uma caixa, mas o desempenho da máquina que ele deixou, o resultado. Hoje os profissionais estão mais autônomos para fazer suas práticas e, também, para estruturar as suas agendas”, disse.
Igor ressalta que, por mais que as reuniões possam ser feitas diariamente em horários diferentes, ou que o tempo de serviço pode ser alterado conforme o interesse do trabalhador, manter um padrão ainda é importante. “A empresa dita os marcos e os profissionais determinam os rituais. O importante são os resultados, e o horário ajuda porque disciplina”, afirmou o diretor de inovação.
