Diariamente, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) atualiza os casos de Monkeypox (Varíola Símia) no Estado. Em 30 de agosto, 94 pessoas estavam com a doença. Nesta terça-feira (6), uma semana depois, são 131. Um aumento que atinge quase 40%.
No total, conforme o relatório mais recente da Dive, são 816 notificações ao órgão. Dessas, há 131 confirmações, 338 casos descartados, 15 prováveis e 332 em investigação pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica e secretarias competentes.
Na terça-feira passada, eram 604 notificações. Cerca de 35% a menos. Dessas, além das 94 confirmações, haviam 211 casos descartados, oito prováveis e 291 em investigação.
Segundo o último boletim que aponta as cidades com os casos confirmados, não existem pessoas infectadas - que notificaram a Dive -, no Sul do Estado. Mas, há em: Florianópolis (34); Joinville (11); Balneário Camboriú (9); Blumenau (9); São José (5); Brusque (4); Camboriú (4); Itajaí (4); Jaraguá do Sul (3); Palhoça (3); Chapecó (2); Abelardo Luz (1); Piçarras (1); Leoberto Leal (1); Navegantes (1), Paulo Lopes (1) e São João Batista (1).
Sobre a doença
A Monkeypox é causada por um vírus do subgrupo orthopoxvírus. A doença é uma zoonose viral, ou seja, quando o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais, com sintomas semelhantes aos observados em pacientes com varíola.
A transmissão da doenças em humanos pode ocorrer por meio do contato com animal, por outra pessoa infectado ou com material corporal contendo o vírus. Apesar do nome, os primatas não humanos não são reservatórios do vírus.
Entre os principais sintomas da Monkeypox, estão: febre; lesões na pele; dores musculares, de cabeça e garganta, inchaço nas glândulas do pescoço e fraqueza.