DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
Os municípios da região comemoram os números positivos na geração de empregos referentes ao mês de julho. Na Amrec, por exemplo, foram 2.212 novas oportunidades de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor de maior destaque é a indústria que, somente em Criciúma, gerou 203 novas oportunidades de emprego, em seguida está o ramo de serviços, com 133; o comércio, com 107 e a construção, com 56.
Responsável pelo movimento econômico da Região Carbonífera, Ailson Piva, diz que esta retomada já era esperada. “Os números anteriores já demonstravam uma retomada. De forma simples é uma reação e mostra que os empresários estão começando a investir novamente”, diz.
Geração de empregos por setor em Criciúma no mês de julho:
.jpeg)
Ele salienta que o comércio também começa a reagir, porém com menor intensidade. “Os números mostram que a economia já está bem aquecida. A indústria mostra isso, até mais que a gente imaginava. A indústria não é a maior empregadora de Criciúma. A maior é o comércio e está reagindo antes. Ainda se vê poucas pessoas nas lojas. A indústria o que demitiu, vai contratar nestes meses. Esperamos que até outubro ainda vimos a indústria contratando, só que a partir daí o comércio tem que se recuperar, pois ainda está devendo alguns empregos perdidos que ainda não foram recuperados”, relata.
Na Amrec foram 5.006 contrações contra 3.794 demissões em julho. Já no Extremo Sul, foram 1.126 admissões e 1.035 desligamentos. Em Araranguá, o melhor resultado foi obtido pelo setor de serviços, com 84 novas vagas. Diferente da Amrec, a indústria teve o pior desempenho: -107. O comércio obteve 10 novos postos de trabalho, a agropecuária dois e a construção -2.
Geração de empregos por setor em Araranguá no mês de julho:
Notícias positivas
O presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin comemora as notícias positivas. “Felizmente as notícias para a maioria dos setores são positivas, como no metalmecânico, setor químico, cerâmica, construção civil e os seus produtos. O que ainda estamos com dificuldades é a confecção, que não atinge somente Criciúma, mas todo o Sul de Santa Catarina. Houve uma perda muito grande neste setor”, fala.
Para ele, as perspectivas são as melhores. “Os números do Caged demonstram o que já está ocorrendo. Criciúma recuperando 500 empregos. A Amrec, de uma forma geral, recuperando 1.212 empregos. Então estamos bastante otimistas”, pontua Dagostin.
